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sábado, 16 de agosto de 2008

De acordo

A propósito dos resultados dos atletas portugueses presentes nos jogos olímpicos, mas também das justificações dos próprios para a falta de sucesso, Francisco José Viegas escrevia ontem no CM que "a doença do demérito está a ameaçar a sociedade portuguesa, que gosta de festejar mas não preza o caminho até lá".
Não posso estar mais de acordo. Mas é algo que excede em muito o campo desportivo.

5 comentários:

PA disse...

A propósito do seu tema, dá que pensar, Caro J Ferreira de Almeida, o artigo abaixo:


Para se ser bom português é preciso nascer na Nigéria

http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/390816

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

José Mário
Para vencer é preciso trabalhar muito e bem. Nada de bom se consegue sem trabalho, esforço e espírito de sacrifício, sem a humildade própria do orgulho merecido.
O que se passa no desporto é o reflexo da sociedade que andamos a construir. Às vezes penso que queremos esconder ou esquecer o país real, inventando o país virtual. Sem os pés bem assentes na terra, o mundo virtual só nos pode trazer grandes dissabores. Ninguém gosta de perder, mas as derrotas podem ter o mérito de nos fazer andar para a frente...

jotaC disse...

Miguel Ralão desistiu a meio da prova (!?). É estranho...um excelente cavaleiro que me deu algumas lições ali no picadeiro de Caxias (de quem era sócio) e sem dúvida um excelente cavaleiro!

Tonibler disse...

Por acaso, hoje vinha no carro em viajem a ouvir os "jornalistas" a falar na esperança que devemos ter na Vanessa Fernandes.

Eu gostava de recordar aos portugueses que há outros países com uma política desportiva que não é só futebol que também não ganharam medalhas ainda e que qualquer medalha que Portugal ganhe será uma enorme injustiça para todos esses países e atletas desses países. Aliás, não há maior demonstração do nojento parasitismo português, que andar à espera de uma medalha para o qual nada fizeram. Correcção, fizeram, mas a selecção de futebol não se qualificou para os Jogos e, como tal, nós enquanto povo nem a bandeira merecíamos ter na cerimónia de abertura.

Querem uma medalha? Peçam-na ao Cristino Ronaldo...

Suzana Toscano disse...

Nós estamos mais vocacionados para as actividades de lazer...