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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Portugal nos últimos 50 anos...

Desde terça-feira que se encontra disponível no Portal PORDATA o retrato político, económico, social e cultural de Portugal dos últimos 50 anos. Trata dados provenientes de várias fontes estatísticas, até agora dispersos e sem se relacionarem, e abrange um vasto campo de temas.
Segundo António Barreto, responsável pelo PORDATA, "o desígnio [do projecto] é a ideia de que informação rigorosa é uma fonte de liberdade de escolha e liberdade dos cidadãos".
Com efeito, faltava um repositório nacional de dados factuais e de indicadores construídos a partir da sua correlação que permitissem perceber a evolução do País. O rigor da informação e a facilidade de acesso aos dados são aspectos fundamentais nas actividades de académicos, estudantes e investigadores, no apoio a decisores políticos e decisores públicos e no trabalho da comunicação social.
O PORDATA é um portal que merece a classificação de favorito, que passa a estar à distância de um endereço electrónico. A entrada é livre e a sua utilização gratuita. Já fiz umas pesquisas interessantes...
Este é o primeiro projecto público da Fundação Francisco Manuel dos Santos, criada em 2009 por vontade de Alexandre Soares dos Santos da Jerónimo Martins, tendo por objectivo promover o estudo, o conhecimento, a informação e o debate público, procurando assim contribuir para o desenvolvimento da sociedade, o melhoramento das instituições públicas e o reforço dos direitos dos cidadãos.
Estamos perante uma iniciativa de louvar, que se apresenta como um serviço público de qualidade...

2 comentários:

Suzana Toscano disse...

Sempre atenta, Margarida, e a dar aqui as notícias fresquinhas. Esse é realmente um trabalho notável, que terá outros desenvolvimentos, vi uma breve entrevista a António Barreto sobre o assunto e o modo como ele prevê que a organização destes dados possa dar uma nova luz sobre muitos "mitos" - para usar a expressão da colecção de posts do Pinho cardão aqui no 4r sobre mitos - que ainda imperam cá no nosso burgo. Nova fonte para posts, certamente.

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Um trabalho notável, sem dúvida, Suzana, que só foi possível porque os accionistas de um grupo económico decidiram fazer retornar à sociedade civil parte (não importa quantificar) do que dela obtiveram. Isto sim é verdadeira responsabilidade social.