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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Venalidades

Nestas estórias, sempre repetidas, das tentativas de condicionar a informação, estranha-se que raramente se chame a atenção para a facilidade com que tantos profissionais da comunicação social se deixam usar, se deixam manipular. Isto a crer no que por aí se ouve e lê, dito pela boca ou escrito pela pena de outros tantos profissionais do mesmo ofício.
Só é preocupante a venalidade na política? E não o é quando se trata do poder actualmente mais efectivo, o poder dos media, sem heterocontrolos?

10 comentários:

Tonibler disse...

Uns são pagos para mexer em dinheiros públicos, outros para informar. Quando começamos a perguntar porque é que uns não são tão ladrões como os outros, acho que as perguntas acabam respondidas de forma automática.

Carlos Monteiro disse...

Meu caro Ferreira de Almeida, não tem nada a ver com o post, mas a pergunta é absolutamente genuína e desprovida de qualquer segunda intenção, creia-me:

- Porquê que o meu caro não avança para o PSD?

Não me leve a mal a pergunta, peço-lhe!

Fica o desafio.

Ass. um potencial futuro votante


(olhe, deve ser a isto que chamam o apelo do eleitorado...)

Manuel Brás disse...

... de gestões sucateiras

Tantas espúrias venalidades
repetidas até à exaustão
confirmando ilegalidades
de tão miserabilista gestão.

Qual resposta automática
com intuito manipulador,
é uma forma fleumática
de se revelar um palrador.

Não podem morrer solteiras
as cornadas ocultadas
pelas gestões sucateiras
de decisões enquistadas.

Bartolomeu disse...

A moda é venal, ou seja, a moda é o resultado acabado de que tudo é venal.
E a conjuntura pariu uma moda, a moda de estar na moda. Criou ainda, o desejo de estar na moda, mesmo que para tanto, seja necessário vender a imágem, o carácter, a convicção... a alma.
Está na moda, estar na moda, está na moda opinar, está na moda ser figura pública, ser comenteador, ser falado, ser comentado, ser criticado, ser citado, ser guindado, ser endeusado e ser destruído. Ser relegado a um plano infinitamente mais reduzido que aquele em que a "figura" se encontrava, antes de aspirar a "modelo".
Dentro em breve, quando a política se requalificar e passar a ser impoluta, quando os empresários deixarem de ser corruptos, os juizes passarem a julgar, os médicos a tratar, os futebolistas a jogar, os professores a ensinar, os sindicatos a intermediar, os trabalhadores a trabalhar, os imigrantes a retornar, os criminosos a pagar... qual será o futuro dos midia?

Pinho Cardão disse...

Boa, CMonteiro. Está aqui um segundo votante!...

Suzana Toscano disse...

E vão três, sem qualquer favoritismo pessoal!

Carlos Monteiro disse...

Eu creio que o Dr.Ferreira de Almeida não está a levar a sério esta onda espontânea de apoio!

Anónimo disse...

Agradeço-vos, mas só me pronuncio sobre o apelo de cmonteiro quando convencer a minha mulher a apoiar-me. Ela não parece muito convencida de que o PSD ganhe algo...
:)

Tonibler disse...

Eu confesso que mais depressa apoiaria alguém para treinador do Sporting que para presidente do PSD...Não me lembro de ninguém que me desagrade tanto a esse ponto.

Anónimo disse...

Posso garantir-lhe, caro Tonibler - e o próprio confirmá-lo-à - que jamais fiz ou desejei mal a Carlos Monteiro. Muito menos aos meus companheiros de blogue. Mas por alguma misteriosa razão não sou retribuido! :)