Número total de visualizações de páginas

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Eles




Recebi por mail este pequeno video feito por trabalhadores da Câmara Municipal de Oeiras sobre os trabalhadores da Câmara Municipal de Oeiras. Muitos dos rostos são-me familiares. Reconheço aquelas expressões de satisfação e de orgulho. Durante um período da minha vida acompanhei-os de muito perto, no trabalho do dia a dia. Sou testemunha da competência da grande maioria deles mas sobretudo da consciência de que estão ali, desde os mais modestos auxiliares ou operários ao mais qualificado dos dirigentes, na qualidade de agentes de serviço público. Assisti por mais de uma vez ao torcer do nariz de muitos deles quando o discurso oficial lhes dizia que eram "clientes" aqueles que sempre identificaram como munícipes, a razão de ser do esforço que faziam. Ao seu trabalho, ao sentido do dever, é devida a extraordinária transformação de um território outrora desqualificado. 
Há entre eles exceções que não cabem nesta minha perceção? Há, decerto. Também as conheço. São seguramente demais. Mas neste tempo em que se tornou politicamente correta a ideia de que a maioria dos funcionários públicos é descartável, este pequeno video dá-me a oportunidade de depor em contrário. A larga maioria deles estão ali por nós. Eu sinto-o todos os dias. E eles têm razão para o orgulho que exibem.


5 comentários:

Brigadeiro disse...

Obrigada. Por mim. Por nós.

Tonibler disse...

E esta gente devia ter sido toda minha colega no liceu e só reconheci a Ana Wilson. E nãomsei se foi do liceu se de ter sido miss Portugal...

Agora 1 para cada 91????? Não há-de isto estar tudo falido...

Floribundus disse...

estão FALIDOS
para o restos das vossas vidas

Suzana Toscano disse...

Muito bem, é bom pôr um rosto nas coisas e mostrar o que se faz, de concreto, ao menos que se saiba do que se fala.

Gina disse...

Boa noite,

Quando abri o meu escritório, há poucos anos atrás, fui requerer água para o mesmo à Câmara. Foram três funcionários para fazer a instalação do contador, que assim distribuiram as tarefas: um a trabalhar e dois de braços cruzados a olhar. Não, não estou a gozar isto aconteceu mesmo perante o olhar incrédulo da vizinhança e meu.