Começou a rodagem do filme baseado na primeira obra literária de Carolina Salgado, considerada obra-prima da moderna literatura nacional. Com pompa e circunstância, e com a escritora rodeada de luzidia segurança que os poderes públicos graciosamente lhe ofertaram como tributo.
Também autor várias obras-primas do nosso cinema é o realizador.
Obras tão primas que o público quis manter em toda a sua pureza original, abstendo-se voluntariamente de as ver, mantendo-as praticamente confidenciais.
Tudo se conjuga pois para uma grande estreia, lá para Outubro. Até pelo toque original da fita. É que normalmente, os filmes acabam com a palavra FIM. Segundo hoje ouvi ao realizador, a fita termina com a palavra CONTINUA. Isto é, o realizador não lhe consegue encontrar um FIM. O que me leva a desconfiar que a fita tenha meio e a ter sérias dúvidas de que o princípio sirva para alguma coisa.
Adivinha-se uma verdadeira fita portuguesa: o realizador bem a começa, mas raramente atina com o meio e muito menos com o fim.
Também autor várias obras-primas do nosso cinema é o realizador.
Obras tão primas que o público quis manter em toda a sua pureza original, abstendo-se voluntariamente de as ver, mantendo-as praticamente confidenciais.
Tudo se conjuga pois para uma grande estreia, lá para Outubro. Até pelo toque original da fita. É que normalmente, os filmes acabam com a palavra FIM. Segundo hoje ouvi ao realizador, a fita termina com a palavra CONTINUA. Isto é, o realizador não lhe consegue encontrar um FIM. O que me leva a desconfiar que a fita tenha meio e a ter sérias dúvidas de que o princípio sirva para alguma coisa.
Adivinha-se uma verdadeira fita portuguesa: o realizador bem a começa, mas raramente atina com o meio e muito menos com o fim.
7 comentários:
Um filme sobre este verdadeira obra já clássica ... lolllllllllll
A seguir o nobel, não!!! Acho que o nosso país dá tempo de antena a cada caramelo!!!
Para melhorar ainda mais a qualidade do nosso cinema (que já foi bom) só falta fazerem um filme de inicio ao fim, tudo escuro, só com as vozes, isso é que era uma idéia à maneira! o que, já fizeram???
Pinho Cardão,
Mas o meu Amigo pretende ver mesmo o FIM?
Não vê que o FIM seria inevitavelmente Carolina novamente nos braços de Jorge Nuno?
E que isso iria estragar, desconcertar todo o argumento da fita?
Além do risco de causar perturbações cardíacas - algumas graves - a dragões de coração mais enternecido?
Mas esse filme não é o prelúdio de "A Fuga"?
Caro Pinho Cardão, boa tarde!
Admito que estejas a preparar comentário à entrevista de Teixeira dos Santos ao Diário Económico (Helena Garrido).
Não querendo abusar da tua bondade, atrevo-me, contudo, a perguntar-te o que pensas acerca da resposta que ele deu para a continuação da ADSE.
E, já agora, o que pensas do parecer de Vital Moreira, no Causa-Nossa acerca do mesmo assunto.
PS - Tenho pena de não comentar mas não conheço a Carolina. E, sendo Salgado, faz-me mal à tensão arterial.
Pergunta:
Somos nós que vamos pagar isto?
Boa pergunta. Mas há descaramento para tudo!...
Pensando bem, com tão ilustre escritora, com tão preclara guionista, mulher do realizador, e com tão afamado realizador, por que não?
Mas também entra a mana gémea, o pai desiludido, enfim, a malta toda? Mas isso não é um filme, é uma novela!, daquelas que começamos a ver com curiosidade, o enredo promete, mas ao fim de uns dias não sai do mesmo, podemos ir de férias e voltar e lá estão todos na embrulhada em que os deixámos, vai-se ajustando o fim às audiências e depois, quando já ninguém estiver a ver, zás, acaba sem se perceber o fim. Sucesso garantido.
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