“A arte de envelhecer é a arte de viver, até ao fim”. Trata-se da maior conquista civilizacional, porque, sendo a velhice, na Natureza, um estado de excepção, o homem criou uma nova idade que podemos catalogar como a condição superior da existência humana.
O processo gerontorevolucionário em curso exige atenção e medidas destinadas não só a garantir auxílio e respeito pela dignidade dos nossos concidadãos mais velhos, como também o aproveitamento dos seus saberes e capacidades para melhorar e estimular o crescimento da nossa comunidade.
Numa sociedade cada vez mais envelhecida não faz qualquer sentido “dispensar” e ostracizar os seniores como não tendo praticamente qualquer utilidade. Um absurdo para o qual tem contribuído as reformas prematuras que vêm apenas agravar o bem-estar e a saúde das pessoas que, ao adquirirem a categoria de aposentado, acabam, num número significativo de casos, por se remeter para uma solidão e inactividade crescente. É indispensável terem aspirações activas e alegres que lhes permitam continuar a procurar a realização de projectos de vida, baseando-se no princípio de que “a primeira obrigação de todos nós é viver bem no dia-a-dia, com alegria”.
A preparação para a reforma deverá ser tomada a sério e de forma estruturada. Os limites legais para o efeito têm que ser equilibrados com a necessidade de prolongar no tempo a actividade profissional, embora a um ritmo e com horários compatíveis com a idade e limitações. Dar tempo ao tempo sem roubar o direito a que cada um seja dono do seu próprio tempo.
Quantas pessoas, com oitenta e mais anos, continuam a exercer actividades em prol da sociedade, tremendamente activos e felizes, ajudando-se e ajudando os outros? Muitos.
Envelhecer com arte e estimular a arte do envelhecimento transformar-nos-á em seres mais activos, produtivos e criativos numa sociedade em rápida mudança.
Não devemos ter medo do tempo, que está associado à inevitável morte. O tempo, na perspectiva aristoteliana é eterno, sendo assim “obriguemos” a eternidade a passar por nós...
O processo gerontorevolucionário em curso exige atenção e medidas destinadas não só a garantir auxílio e respeito pela dignidade dos nossos concidadãos mais velhos, como também o aproveitamento dos seus saberes e capacidades para melhorar e estimular o crescimento da nossa comunidade.
Numa sociedade cada vez mais envelhecida não faz qualquer sentido “dispensar” e ostracizar os seniores como não tendo praticamente qualquer utilidade. Um absurdo para o qual tem contribuído as reformas prematuras que vêm apenas agravar o bem-estar e a saúde das pessoas que, ao adquirirem a categoria de aposentado, acabam, num número significativo de casos, por se remeter para uma solidão e inactividade crescente. É indispensável terem aspirações activas e alegres que lhes permitam continuar a procurar a realização de projectos de vida, baseando-se no princípio de que “a primeira obrigação de todos nós é viver bem no dia-a-dia, com alegria”.
A preparação para a reforma deverá ser tomada a sério e de forma estruturada. Os limites legais para o efeito têm que ser equilibrados com a necessidade de prolongar no tempo a actividade profissional, embora a um ritmo e com horários compatíveis com a idade e limitações. Dar tempo ao tempo sem roubar o direito a que cada um seja dono do seu próprio tempo.
Quantas pessoas, com oitenta e mais anos, continuam a exercer actividades em prol da sociedade, tremendamente activos e felizes, ajudando-se e ajudando os outros? Muitos.
Envelhecer com arte e estimular a arte do envelhecimento transformar-nos-á em seres mais activos, produtivos e criativos numa sociedade em rápida mudança.
Não devemos ter medo do tempo, que está associado à inevitável morte. O tempo, na perspectiva aristoteliana é eterno, sendo assim “obriguemos” a eternidade a passar por nós...
1 comentário:
Permita-me que diga, caro Professor Massano Cardoso, a mensagem ultrapassa, e muito, o significado das palavras...
É assim mesmo que devemos entender a velhice.
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