Ferreira de Almeida citou Torga a propósito das “Vindimas do meu Douro”. Homem das terras altas, quentes e frias, ricas de videiras fonte da bebida que aquece o coração.“Ofereço-lhe” um belo poema nascido do coração de um dos maiores poetas que nasceu no Alentejo, Al Mutamid, o “poeta do destino”.
ao passar junto da vide
ela arrebatou-me o manto,
e logo lhe perguntei:
porque me detestas tanto?
eis que ela me respondeu:
porque é que passas, ó rei,
sem me dares a saudação?
não basta beberes-me o sangue
que te aquece o coração?
ela arrebatou-me o manto,
e logo lhe perguntei:
porque me detestas tanto?
eis que ela me respondeu:
porque é que passas, ó rei,
sem me dares a saudação?
não basta beberes-me o sangue
que te aquece o coração?
Al Mutamid
2 comentários:
Obrigado, Professor!
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