Mal tinha saído o Programa do PSD, logo Santos Silva se apressou a qualificá-lo segundo o léxico político há muito habitual em políticos com argumentação de quarta ordem. Assim, chamou-lhe decepcionante, adjectivo que em política produz sempre aplausos junto dos convertidos, contraditório, que também produz bons efeitos, e ainda pouco rigoroso, classificação que não sai dos habituais padrões de quem não tem nada que dizer. E se se limitou à afirmação nos dois primeiros adjectivos, Santos Silva procurou superar-se na afirmação de que o Programa é pouco rigoroso, procurando comprovar a afirmação: “o PSD apresenta propostas que significam ao mesmo tempo aumento de despesa para o Estado e diminuição de recursos do Estado”.
Então, mas as prioridades estabelecidas por qualquer partido ou governo não levam necessariamente a aumentar alguma categoria de despesas e diminuir outras, ou a aumentar algumas receitas e a diminuir outras? Então o orçamento, que quantifica financeiramente as políticas, tem que ser sempre o mesmo? Estabelecer opções e prioridades não é a política?
Claro que essas opções devem ser feitas no contexto de uma diminuição global da despesa pública e dos impostos.
Ou Santos Silva não entende esta simplicidade ou quer tomar-nos por parvos. Num caso ou noutro, não sai bem do retrato que pomposamente mostrou.
Então, mas as prioridades estabelecidas por qualquer partido ou governo não levam necessariamente a aumentar alguma categoria de despesas e diminuir outras, ou a aumentar algumas receitas e a diminuir outras? Então o orçamento, que quantifica financeiramente as políticas, tem que ser sempre o mesmo? Estabelecer opções e prioridades não é a política?
Claro que essas opções devem ser feitas no contexto de uma diminuição global da despesa pública e dos impostos.
Ou Santos Silva não entende esta simplicidade ou quer tomar-nos por parvos. Num caso ou noutro, não sai bem do retrato que pomposamente mostrou.
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