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domingo, 2 de agosto de 2009

Mas é o Ministro que temos...

Para defender a diminuição dos benefícios fiscais aos “ricos” na área da saúde, o Ministro das Finanças referiu na televisão que se deveria ir nessa linha, já que essa era a linha justa, pois os benefícios fiscais se traduziam numa taxa média de IRS, creio que de 12%.
O argumento entra imediatamente no ranking dos argumentos mais disparatados, falaciosos e demagógicos.
A baixa taxa de IRS deve-se primordialmente ao nível baixo dos salários e não aos benefícios fiscais.
Por outro lado, um importante benefício fiscal na área da saúde relaciona-se com a apresentação de recibos médicos. Claro que são os “ricos” quem mais recibos apresentam, pois são quem menos recorre ao SNS.
Mas, ao desinteressarem-se destas despesas, estão a promover o benefício fiscal directo das classes que deixam de passar recibos.
Com a medida, o Ministro mais não faz do que incentivar a fuga ao fisco e perde mais do que aquilo que demagogicamente apresenta como ganho.
Mas é desgraçadamente o Ministro que temos. E que devia ter vergonha do que diz.

1 comentário:

Fartinho da Silva disse...

Fico muito satisfeito por verificar a quantidade de pessoas que consideram esta medida demagógica e populista, no entanto não posso deixar de lembrar a enorme quantidade de pessoas com rendimentos superiores a 5 mil euros brutos a considerarem que o PS estava a fazer um trabalho fantástico ao reduzir os salários dos professores entre 200 e 600 euros dependendo da geração (como sempre)!

Espero que todos os cronistas de jornais percebam agora aquilo que foi feito pelo PS: em vez de reformar (dá muuuuuuuuuuuuito trabalho) reduziu os salários de quase todos! E ainda falam do PCP!!