Leiam. Eu já li e fiquei enojado. Por maiores que sejam as diferenças culturais não há nada que justifique este comportamento.
Tenho pena que as muçulmanas não tenham os mesmos direitos que os homens e as mulheres do mundo ocidental. Cortar as orelhas e o nariz a uma jovem pelo próprio marido, e sob a chancela da autoridade, é um crime monstruoso.
Fala-se muito de direitos humanos, mas, na prática, os responsáveis dos países ocidentais não assumem grande defesa em prol destas criaturas que vivem meio escravizadas e à mercê de caprichos fundamentalistas.
Tenho pena que as muçulmanas não tenham os mesmos direitos que os homens e as mulheres do mundo ocidental. Cortar as orelhas e o nariz a uma jovem pelo próprio marido, e sob a chancela da autoridade, é um crime monstruoso.
Fala-se muito de direitos humanos, mas, na prática, os responsáveis dos países ocidentais não assumem grande defesa em prol destas criaturas que vivem meio escravizadas e à mercê de caprichos fundamentalistas.
10 comentários:
A capa da revista terá por objectivo sensibilizar o público para o que continua a acontecer às mulheres da região ou haverá algo político escondido? Já quase que duvido de tudo e de todos. De qualquer forma, é bom que a comunidade internacional não se vá esquecendo do que as mulheres muçulmanas estão sujeitas. Jamalzadah está a ser demasiado optimista.
Não foi o governo de Karzai que aprovou uma lei – não me recordo se no ano passado ou há dois anos – que permitia que os maridos castigassem as suas esposas se estas se recusassem a ter relações sexuais não sei quantas vezes por semana?
E a mulher do Irão que iria ser morta por apedrajamento? Até o presidente Lula afirmou publicamente que lhe daria asilo. Nunca mais li sobre o assunto, nem sei o que acabou por acontecer a esta pobre mulher.
Selvagens!
Esta mulher ainda teve a "sorte" de ter sido recolhida pelas tropas americanas e sonha agora que a levem para os EUA para ser submetida a uma cirurgia de reconstrução das orelhas e do nariz que esses selvagens lhe cortaram.
O destino das outras mulheres dificilmente mudará às mãos de gente tão desumana. Mas a pressão internacional deve continuar.
Acontece, caro Professor, que quando assumem essa defesa são criticados por todas as forças "progressistas", são chamados imperialistas e severamente condenados pelo mais leve deslize comportamental.
Por exemplo, estão (estamos...) no Afeganistão.
E não creio ter sido o petróleo que levou os EUA e outras nações para lá. Mas a defesa de alguns dos mais elementares direitos humanos.
Não há argumentos que possam amenizar tão grande selvajaria!
Os direitos humanos, são hipócritamente usados, quando dá jeito, e servem o lado politico em questão.
Há direitos humanos, mais direitos que outros.
Os grandes paladinos desses mesmos direitos, apregoam uma moralidade, que não praticam.
VERGONHA, se ainda resta alguma.
Aconselho a leitura de José Rodrigues dos Santos "Fúria Divina".
Podem valer pontualmente as ~manifestações reivindicativas das sociedades e das autoridades europeias e americanas, contra as barbáries que são cometidas naqueles países, atentatórias dos mais básicos direitos humanos.
Mas impossível meter na cabeça daquela gente(?) que todo o ser humano tem direito à vida, sob os mesmos parâmetros que o resto do mundo os entende.
Há uns quantos cromos e cromas (pasme-se) cá pelo burgo que dizem que "é normal". Que "é da cultura delas", que "é mesmo assim" e "elas até gostam".
Tudo malta muito preocupada com a violência doméstica caseira.
Já por duas vezes aqui me expressei quanto a punições levadas a cabo em países islâmicos, nomeadamente a morte por lapidação. Nessas duas vezes alertei para as questões culturais, o papel dessas punições no edificio cultural dessas sociedades e as possiveis consequências da abolição dessas penas, tout-court, da noite para o dia.
Neste caso, porém, há cambiantes muito distintos que me levam a repelir totalmente esta selvajaria - que o é. Por um lado, e tanto quanto os meus conhecimentos das sociedades islâmicas e da Sharia permitem alcançar, não conheço nada que permita este tipo de punição selvagem. Por outro, o ter acontecido e levada a cabo pela familia ofendida - algo que não é particularmente legítimo à luz da lei islâmica - deixa-me com uma interrogação que tentarei explorar mais além: porque é que aconteceu? Será um caso em que, na falta de poderes do Estado consentâneos com a sociedade e a cultura do povo, esse mesmo povo decidiu tomar a justiça nas suas mãos com estas absurdas consequências e que, não duvido, serão comuns embora apenas uma ou outra saiam nas notícias? Ou dever-se-á a algum outro motivo?
Zuricher:
"Ou dever-se-á a algum outro motivo?"
Não será certamente o caso. Mas na maioria deles este "outro" resvala para o "sionismo".
ninguem merece isto que crapola faz isto a uma mulher .
ja nao a respeito
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