Fidel Castro tiranizou, durante décadas, o povo cubano, em nome de não se sabe bem de quê, que a ideologia não explica tudo. Assassinou ou mandou assassinar milhares de concidadãos, prendeu, torturou, deixou um país pobre, privado de liberdade, presos políticos, uma imprensa controlada e ao exclusivo serviço do partido único. Um ditador de esquerda, que sucedeu a outro ditador de direita.
Hoje, e ao que fui vendo nas televisões ao longo da manhã, fiquei a saber que, afinal, quem morreu foi o "comandante", o histórico líder cubano, a figura incontornável da história contemporânea, o libertador da América Latina...
De facto, a esquerda, política e mediática, lava mesmo mais branco...
Era um ser humano, paz à sua alma, aquela mesma paz de que privou os seus concidadãos.
8 comentários:
Nunca lhe desejei a morte, mas não vou ter saudades...
Ao ler as notícias da morte do barbudo-mór o meu pensamento foi para outra morte. Há dez anos quase exactos (uns diazitos de diferença) morreu o General Augusto Pinochet. Não me recordo de tanta fanfarra nos media internacionais...
Tem toda a razão, meu caro. Tem toda a razão. A sinistra lava realmente mais branco.
dizia um social-fascista
'galego explorador de pretos'
'coitado do cancro'
Também fico confuso ao constatar que um ou dois emigrantes da Galiza tenham conseguido ascender ao poder num País estrangeiro, para aí se manterem, ditatorialmente, por mais de 40 anos, deixando o povo na miséria, tal como o tinham encontrado, e ainda haver gente que os idolatra.
Que pobreza de espirito, Deus meu!
Os da nossa geração sabem de modo empírico o significado do termo ditadura, a um nível e uma escala totalmente diferentes da cubana.
Aliás, a história política de Cuba, foi ao longo de um século, uma sucessão de governos ditatoriais, depostos na sequência de revoltas militares e politicas.
No entanto, quer Fidel, como os seus antecessores e o seu sucessor, receberam sempre o aplauso entusiástico do povo que oprimiam e assassinavam.
Os ditadores de esquerda são mais fofinhos...
Carlos Sério: Enganamos quem?
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