Em Fevereiro de 2016, as cotações do petróleo andavam muito baixas e o
governo de António Costa resolveu lançar um adicional ao imposto sobre os
combustíveis que, de uma penada, fez subir o preço em sete cêntimos. Um aumento colossal, demais a mais quando já tinha sido ‘decretado’ o fim da austeridade.
Perante os protestos, o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de então (que resignou devido às viagens para ver Portugal no Campeonato da Europa oferecidas pela Galp) logo prometeu baixar o imposto, se o petróleo entretanto viesse a recuperar valor no
mercado internacional.
Ora é isto mesmo que tem vindo a acontecer de forma sustentada e crescente nos últimos meses, nomeadamente durante o ano de 2018. Mas a promessa de baixa do imposto foi esquecida por completo.
Esquecida é um modo de dizer, face ao que fui ouvindo esta tarde, ia no carro, no debate quinzenal da Assembleia da República. O 1º Ministro pura e simplesmente "revogou" a promessa, justificando tal "revogação" num emaranhado manipulador de elementos estatísticos, ao jeito de mau pagador, e ainda por cima completamente alheios à matéria em discussão.Uma vergonha de argumentação.
E cá vamos vivendo com a maior carga fiscal dos últimos 22 anos, quando a geringonça não se cansa de afirmar que a vem diminuindo.
Mais uma vez a tal palavra dada não é palavra honrada. Mas que admiração, se essa é a regra geringôncica...
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