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terça-feira, 25 de dezembro de 2007

O Natal



"...Repare-se que Jesus, no capítulo 25 do Evangelho de Mateus, quando se refere à realidade última de cada pessoa e da História, diz que não se perguntará por actos religiosos ou actos de culto, mas sim por coisas corpóreas, materiais:


...tive fome e deste-me de comer, tive sede e deste-me de beber, era peregrino e recolheste-me, estava nu e deste-me que vestir, adoeci e visitaste-me, estive na prisão e fostes ter comigo..."

Padre Doutor Anselmo Borges, Prof. de Filososofia, em entrevista ao Caderno Actual do Expresso de 22 de Dezembro.
Nota: Isabel Jonet, Presidente do Banco Alimentar, foi eleita Figura do Ano pela redacção do Expresso. Nada mais justo.

2 comentários:

Bartolomeu disse...

Afinal, é tudo bem mais simples do que à primeira vista parece.
Tem tudo a ver com os tais 10 mandamentos que Deus entregiu a Moisés, no monte Sinai e a sua observação.
Digamos que num modo mais adaptado aos tempos actuais, é qualquer coisa ao jeito do livro de instrucções que acompanha um qualquer electrodoméstico e que nos indica a forma correcta de utilizar o dito aparelho, só que de um modo muito mais fácil.
É facílimo decorar 10 regras ou, mandamentos, que por serem mandamentos, deixam sempre margem para o livre arbítreo.
Afinal, somos todos peças de um imenso, um universal puzzle, e, somos peças com uma única forma de encaixar. Enquanto esse encaixe não se verificar, a harmonia não se completa.
Resumindo, precisamos mais que nunca, que o filho de Deus volte a nascer no meio de nós e que nos releia o livro de instrucções que o Pai nos entregou ha milénios, mas que ainda não conseguimos decorar.

Luís Guerreiro disse...

O espírito, totalmente adulterado, do Natal que hoje vivemos, não ajuda nada a que recordemos essas regras basilares, de que fala o Bartolomeu, que deviam pautar a nossa existência.

Às vezes far-nos-ia bem parar um bocado, e pensar o que significa esta palavra, "Natal". O que celebramos. E no final dar um pouco, poucochinho que fosse, àqueles a quem podemos, de quem gostamos, que gostam de nós. Parecemos ter esquecido que o quanto amamos alguém não se pode traduzir num recibo ou vir com talão de troca.

Para os membros da República e todos aqueles que amam, um feliz Natal.