Os media esforçam-se por esgravatar o passado do novo Papa. Já surgiram as primeiras revelações, ainda longe do bombástico, é certo, mas com o propósito manifesto de revelarem que os cardeais non electi sanctus, escolheram um homem, sujeito a erros, a fraquezas e imperfeições como qualquer ser humano.
O novo Papa faria bem em acabar com a divinização do patriarcado de Roma. Talvez assim a Igreja, ela própria, recuperasse alguma da humanidade perdida...
8 comentários:
A começar por deixarem de ser "Sua Santidade" ou "Santo Papa"...
Um padre que trabalha junto aos pobres criticava ontem a "pompa" das cerimónias. Mas isso para a Igreja não é necessário?
Claro que é necessário. É fácil de compreender... E por aqui me fico
dizia Joãozinho 30 de escola de samba sobre o 'carnaval do Rio':
'.o Povão gosta de luxo, quem gosta de miséria é intelectual'
'derepentemente' só falam dos pobres para esconder os ricos
já ouvi propor a venda das obras de arte do Vaticano.
qualquer o Grilo falante ainda propõe a devolução dos Estados Papais, agora em mau estado de conservação
como dizia um conhecido
'nun fá lo stupido sta sera'
Uhm! Um tipo que segue química e aos 21 anos dá-lhe uma vocação... Se fosse a eles apressava-me a acabar com a divinização porque os podres destes vão aparecer mais rápidos que os do outro.
Os media perderam a noção ou já se esqueceram do que é bom jornalismo... Por outro lado, serão estas as notícias que mais aumentam a circulação dos jornais e das revistas?! Como este esgravatar era previsível!
Sim, não se percebe porque é que vão esgravatar a vida do chefe de uma instituição que luta contra a utilização do preservativo e contra comportamentos sexuais naturais e os seus responsáveis são, simultaneamente, responsáveis ou cúmplices de milhares de crimes sexuais de facto... A verdade é que a probabilidade de esgravatar a vida de um papa e chagar-se à conclusão de que é foi ladrão, ou assassino, ou um pederasta que perseguia crianças é quase 1.
Dá-me a impressão que os media estão mais interessados em esgravatar “dirt” do que dar a conhecer as ideologias de Francisco I.
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