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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Os comedores de papéis

Um autarca tirou um papel das mãos de um inspetor da PJ e engoliu-o durante a busca realizada anteontem de manhã na sua residência.
Correio da Manhã
A austeridade faz os seus efeitos e fome, fome a sério, já chegou aos vice-presidentes de Câmara (ou será da Câmara...?).
Mais umas buscas e temei, oh documentação em arquivo, que correis o sério risco de ser deglutida!...
O que nem seria mau de todo. Esvaziavam-se as estantes e aprovisionava-se material mais digerível. Em nome da saúde dos próximos eleitos.

7 comentários:

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Dr. Pinho Cardão
Convenhamos que é um triturador de papéis de elevada eficácia. Numa época em que precisamos de criatividade esta nova "máquina" bem que se poderia candidatar a um prémio de inovação...

Tavares Moreira disse...

Mas essa é sensacional, Pinho Cardão! Só falta agora a notícia seguinte, esclarecendo que o dito autarca papiro-fagista vai ser submetido a intervençao cirurgica ao abdomen para recolha do material de prova "engulido"!

Tonibler disse...

Parece-me que intervenção cirúrgica será excessivo. Eu sugeria que o remanescente da prova fosse entregue às super-procuradoras para que fosse reconstituída.

Anónimo disse...

Veio-me à memória uma célebre canção: "Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada..."

esse.antonio disse...

Li algures que o referido senhor é médico. Logo, deve saber que comer um pedacito de papel não terá quaisquer implicações: sejam de saúde ou outras...

Um Zero à Esquerda disse...

Senhor (ou senhora) ASG:
Pode não ter implicações de saúde, mas tem implicações legais, provavelmente deixará de haver provas contra o dito.
Mas também se houvesse para que serviam?
Para o mesmo que nos casos dos Submarinos, da Vargem Fresca, do BPN, do BPP, do depósito de 1 milhão e trezentos mil euros nas contas de um dado partido, nos últimos dias de Dezembro, em depósitos de 30/40 euros feitos num dado balcão do BES, etc., etc., etc., ficaria aqui todo o dia a enumerar as falcatruas das nossas elites, que não morreram todas em Alcácer-Quibir, como dizia Sousa Tavares (pai).
E já tivemos um dirigente distrital de um partido que, para não contrastar uma assinatura com a actual, engessou o braço do ombro ao punho, operação feita pelo cunhado médico. Como se sabe, um braço engessado pode continuar a carregar malas de viagem cheias de notas.
Enfim, histórias bem elucidativas do pais que temos.

Catarina disse...

: )))
Estou a pensar em arrumar os meus ficheiros e já tenho a máquina de triturar papéis a postos... Pena só ter tido conhecimento agora da alternativa...