Para celebrar o 125º aniversário da sua fundação, a revista Science inquiriu mais de 100 notáveis cientistas mundiais sobre o que pensam ser as 25 mais importantes questões científicas que podem ser respondidas nos próximos 25 anos.
Voila!
- What is consciousness?
- What is life?
- What is the universe made of?
- To what extent are genetic variation and personal health linked?
- Can the laws of physics be unified?
- How much can the human life span be extended?
- What controls organ regeneration?
- How can a skin cell become a nerve cell?
- How does a single somatic cell become a whole plant?
- How does Earth's interior work?
- Are we alone in the universe?
- How and where did life on Earth arise?
- What determines species diversity?
- What genetic changes made us uniquely human?
- How are memories stored and retrieved?
- How did cooperative behavior evolve?
- How will big pictures emerge from a sea of biological data?
- How far can we push chemical self-assembly?
- What are the limits of conventional computing?
- Can we selectively shut off the immune responses?
- Do deeper principles underlie quantum uncertainty and non-locality?
- Is an effective HIV vaccine feasible?
- How hot will the greenhouse world be?
- What can replace cheap oil, and when?
- Will Thomas Malthus [who predicted that overpopulation could lead to a global disaster] continue to be wrong?
13 comentários:
Caro Salvador Massano Cardoso,
Grande post! Gostaria de acrscentar algumas,"É a matemática rigorosa ou é rigorosa no limite do nosso raciocínio?" . Gostava de pensar que seria respondida nos próximos 25 anos. Porque respondia a todas as outras...
Caro Prof. Massano Cardoso, eles acham que nos próximos 25 anos será possível responder a estas perguntas? Enfim, em cada época se descobriu uma parte da verdade, creio que é a isto que se referem, por mim não gostaria de ver a resposta científica logo para a 1ª questão...
Super Mário, ou a Vã Glória de Levar nos Cornos :-)
Nada melhor para medir a vitalidade de um político do que o seu à-vontade, ao levar nos cornos.
Fantástica, aos 80 anos, a longevidade política do nosso Bochechas, o terceiro melhor ícone mundial de Portugal, depois da Amália e do Eusébio.
Força aí, seu maganão!...
Os caceteiros voltaram à rua:
está na hora de repor a Liberdade!...
SOARES É FIXE!...
Cara Suzana
Não sei se vão ou não encontrar as respostas. O que eu sei é que não largam as questões enunciadas.
Caro Tonibler
Sugiro-lhe que envie, oportunamente, a pergunta que formulou para a Science. Seria interessante vê-la na secção de comentários aos temas e, ao mesmo tempo, qual a resposta ou respostas.
Já estive a ver a justificação das perguntas. A que fiz está embutida na "What are the limits of conventional computing?".
Curiosamente, das 125 perguntas, as 25 escolhidas são aquelas de resposta mais difícil de obter porque ninguém sabe se realmente a resposta nos está escondida. Por exemplo, pode um sistema computacional baseado no conceito de vida, como o cérebro humano compreender a resposta à pergunta 'O que é a vida?'. Ou como funciona o cérebro o próprio cérebro humano?
Que conseguimos obter a resposta, conseguimos. Sabemos interpretá-la, ou sequer identificá-la? Não temos já a resposta? Não estará o cérebro humano limitado à compreensão do seu próprio funcionamento? Porque é a medicina a mais atrasada de todas as ciências?
O cérebro humano pode estar limitado à compreensão do seu próprio funcionamento, mas, por vezes, surpreende-nos, quanto menos se espera.
Quanto ao facto da medicina ser a mais atrasada das ciências deve-se ao facto de ser a última disciplina do conhecimento humana a ser cientificada. Só muito recentemente é que começou a sofrer os efeitos da revolução científica que começou há alguns séculos, e está muito longe da cientificação propriamente dita, se é que algum dia consiga lá chegar. Às tantas não!
- Do deeper principles underlie quantum uncertainty and non-locality?
- Is an effective HIV vaccine feasible?
Caro Salvador Massano Cardoso, os níveis das duas perguntas anteriores são tão diferentes, não são?
São diferentes mas têm em comum o mesmo desafio: Conhecer e descobrir.
E ainda acham que privar os alunos do secundário da discussão destas 125 perguntas para que possam ir acompanhando os amores de Joaninha....
Caro Tonibler, o pior é se, por serem privados de um, acabam privados dos dois...
É uma questão de querer, mais nada. Se colocasse os miúdos a discutir a incerteza quântica, que não diz nada a 99% dos pais, os miúdos aderiam de tal forma que fariam composições, ensaios, projectos, ...O carácter 'absurdo' da questão à percepção humana levava a exercícios de raciocínio 100 vezes mais interessantes que andar a estudar o pensamento de Nitsche ou de Platão. O esforço de compreensão da probabilidade não nula de atravessar uma parede ou de estar em dois locais ao mesmo tempo provocava uma aprendizagem da linguagem, do inglês, muito para lá do que um professor de Línguas e Literatura proporciona com uma porcaria de um romance.
E repare, peguei numa das 125 questões....Perante isto, Português e Filosofia acrescentam alguma coisa? Dificuldade, mais nada. Talvez insucesso a umas quantas mentes mais brilhantes sem jeito para coisas de letras.
Isto era o que deviam ter e saía mais barato que o que é hoje!
Caro Tonibler, detesto parecer teimosa (??) mas o que está a propôr não exclui de modo nenhum a necessidade de haver uma língua comum, uma disciplina cuja aprendizagem nos habilite a raciocinar e a exprimirmos, de modo a que a generalidade entenda, aquilo que pensamos ou queremos dizer. Que através da matemática se obtenha esse resultado já eu não me atrevo a duvidar, o Latim fez esse papel durante gerações,o problema acaba por ser o mesmo - teria que haver matemática como disciplina comum a todos, sem o que lá ficavam os das letras afastados da competição. Ora, a questão começou exactamente aí: deve ou não haver ums disciplina transversal que habilite todos a compreender e a saber exprimir-se correctamente? O português e a filosofia têm sido considerados essenciais para esse desenvolvimento. Que a matemática pudesse sê-lo também, admito. Mas então estaríamos agora a discutir ao contrário - porque não o português?
Mas, Suzana, se todos concordássemos não comentávamos nada, certo?
Quando choquei aí o pessoal todo (qualquer dia as minhas pernas são tema nas reuniões do sindicato do professores...) por dizer que se devia acabar com o Português e a Filosofia no secundário disse que as reacções negativas se baseavam nas experiências de cada um, mas que as nossas experiências são casos sofríveis de um mau sistema. E é isso que vejo todos a fazerem, a ir buscar o Latim, e os Lusíadas e o Sebastião e Silva, como se o sistema de ensino no nosso (meu) tempo chegasse sequer a ser sofrível. Não era, era lastimoso. No tempo da Suzana, não faço ideia (nem pergunto idades indirectamente...:)) , mas não era melhor de certeza.
Por isso não percebo esse impulso conservador que temos de achar que no nosso tempo é que era. Era uma bela porcaria e, se retirar as boas lembranças da idade, concorda comigo.
Na realidade, a minha questão não é porquê a Matemática ou porquê o Português. É mais, porquê a pequenez? Porque andam os miúdos de letras andam a estudar os escritos do outros? O pensamento dos outros? Nisso deviam gastar 5% do tempo. Se é direito que querem porque não deitam abaixo a constituição no 10º, fazem uma diferente no 11º e outra europeia no 12º? E gastam 30% do tempo nisto? Aí o camarada Justino tinha uma frase gira sobre os obstáculos que se pede aos miúdos para transporem e a forma como o esforço deles se adapta imediatamente à dimensão do obstáculo. Os americanos têm projecto na primária! Porque não se olha para os miúdos como 1,3 milhões de potenciais prémios Nobel e andamos preocupados para que eles tenham a “boa” educação que tivemos? Olhe o comité Nobel insiste em não me telefonar, já lhe telefonou a si? Então é que a nossa educação foi insuficiente.
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