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segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

Banir os telemóveis das escolas...


radiações electromagnéticas
A utilização dos telemóveis por parte das crianças tem suscitado dúvidas sobre eventuais efeitos negativos na saúde das mesmas. Os responsáveis pelas telecomunicações têm desvalorizado os efeitos. De qualquer modo, manda as boas normas que tem de haver cautela no seu uso, até porque os estudos em animais de experiência revelam efeitos perniciosos sobretudo a nível das células cerebrais.
O que é certo é que o executivo francês, assim como todos os partidos da oposição assinou uma proposta de lei que proíbe o uso de telemóveis nas escolas primárias e secundárias do país.
Aqui está uma solução mais saudável do que retirar os crucifixos das escolas ou impedir o uso do véu muçulmano.

6 comentários:

crack disse...

Caro Massano Cardoso
Bem na linha das suas imperdíveis entradas, deixa-nos esta utilíssima chamada de atenção para um problema bem mais sério do que parece.Espero que, na senda da cruzada contra os crucifixos, o nosso ME resolva seguir este bom exemplo francês, sobretudo atendendo-se ao facto de serem os portugueses furiosos consumidores desse estimável intrumento de comunicação. Claro que a senhora ME lá vai ter uns problemazitos de logística para gerir - como não pode impedir os infantes de possuirem tal objecto, apenas de o usarem dentro das escolas, vai precisar de mais um espaço e de um funcionário para guardar os telemóveis dos meninos. Atendendo à dificuldade que tal logística representa, pode haver aqui um belo nicho de negócio:umas barraquitas à porta das escolas, tipo bengaleiro portátil, para guardar os telemóveis dos alunos. Com imaginação, podem mesmo prestar-se outros pequenos serviços, como carregar a bateria, responder a chamadas, enviar sms, sei lá o que mais.

Tonibler disse...

Caro Massano Cardoso,

Mais saudável e tão justificável como.

No caso português, quero também propôr um bem aplicado par de estalos aos pais dos colegas do meus filho de 7 anos que lhes oferecem telemóveis como se isso pudesse ser um objecto para uma criança que anda a aprender a ler e escrever.

Lembrando um post do djustino daqui há uns tempos, depois caros são os livros escolares...

Carlos Monteiro disse...

O teu filho não tem telemóvel?! Mas... como é que tu sabes onde ele está?

Suzana Toscano disse...

Adivinha-se uma guerra pior que a das provas globais mas concordo plenamente com a proposta do Prof. Massano Cardoso. Acho é que não devia ser preciso decreto nenhum, bastaria que cada escola o proibisse com o apoio do ME,creio que os professores seriam os primeiros a aplaudir este princípio de saúde e de boa educação também. O problema serão os pais, soube há pouco tempo de uma escola privada que impôs esta regra e os pais protestaram imenso quando os telemóveis foram confiscados por uns dias como castigo dos prevaricadores. Há o problema logístico, como diz Crack antecipando a regulamentação :-) e também os pais controladores, como lembra cmonteiro, como é que vivíamos antes??

Anthrax disse...

Caro Prof. Massano Cardoso,

Fartei-me de rir com esta sua entrada apesar de estar de acordo consigo.

Caro Crack,

Folgo em saber que apesar de estarmos longe, estamos a pensar no mesmo registo. A primeira coisa em que pensei (mesmo sem ter lido o seu comentário), foi exactamente na criação de uma espécie de bengaleiro para estacionar os telemóveis dos meninos ;).

Fernando Reis disse...

Completamente de acordo com a proibição de utilização dos telemóveis, não nas escolas de uma forma geral, mas nas salas de aula e de trabalho.
Penso que ninguém pode nem deve ser proibido de ter o telemóvel consigo. Diferente já é tê-lo ligado.
No meu caso, tenho instruções rígidas para os meus alunos desligarem os telemóveis, e a maioria respeita, mas enquanto isso não for uma regra generalizada, é a anarquia.
É ver os alunos na aula a ler e a enviar mensagens, é vê-los a perder tempo precioso, que depois já não recuperam.
O que se passa hoje em dia é a anarquia. Há quem proiba e quem permita. Os prejudicados são os alunos, e o trabalho coordenado dos professores, que não tem os efeitos previstos.
Todos saem prejudicados.
Quanto à questão da saúde, é crucial.