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Reflorir, sempre
Não é já de Natal esta poesia.
E, se a teus pés deponho algo que encerra
e não algo que cria,
é porque em ti confio: como a terra,
por sobre ti os anos passarão,
a mesma serás sempre, e o coração,
como esse interior da terra nunca visto,
a primavera eterna de que existo,
o reflorir de sempre, o dia a dia,
o novo tempo e os outros que hão-de vir.
Jorge de Sena
1 comentário:
Isso depende de nós, cara Jardimdasmargaridas, a natureza ajuda muito mas só dá o cenário!
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