É hoje lançado o livro “Economia Portuguesa -Melhor É Possível” do Economista Mendonça Pinto, que tem feito carreira no Banco de Portugal, e foi consultor económico de Jorge Sampaio.
Pois segundo li no Expresso, o Autor diz que há duas razões pelas quais não tem havido uma estratégia de desenvolvimento económico e social em Portugal: a primeira é a deterioração do sistema político e a segunda “o peso da doutrina neoliberal, que menospreza ou subestima o papel do Estado, ao considerar que bastam as decisões livres dos agentes económicos para que a economia funcione bem…”
Li e pasmei!...O peso da doutrina liberal responsável pela falta de estratégia?
Num país em que tantas vezes a legislação é mais restritiva do que a do condicionamento industrial, em que o Estado intervém em tudo e em nada, desde o licenciamento dos grandes projectos industriais das eólicas e das centrais de ciclo combinado até aos pequenos negócios familiares, das celuloses e refinarias até às obras na própria casa, de campos de golf e construção de hotéis até à implantação da barraca de comes e bebes junto aos estádios de futebol?
Num país em que a concretização do enorme volume de projectos em filas de espera de autorização nos organismos estatais e camarários só por si daria um significativo impulso ao investimento, ao emprego e ao consumo privado, aumentando o produto e a riqueza?
Num país em que as Autoridades Reguladoras competem entre si nos dislates e demoram meses e anos para autorizar operações de mercado, o que faz que a transacção acabe por se efectuar sobre activos e passivos já muito diferenciados dos iniciais?
Num país em que os Ministros da Economia perdem tempo nas reestruturações empresariais e na escolha de parceiros ditos estáveis, esquecendo-se que, ao mais leve sopro do mercado, são adquiridos por outros e rapidamente alteram estratégias?
Mas em que país, em que tempo e em que economia está esta peregrina análise do meu amigo e colega Mendonça Pinto? Ainda quer mais intervenção do Estado?
Pois segundo li no Expresso, o Autor diz que há duas razões pelas quais não tem havido uma estratégia de desenvolvimento económico e social em Portugal: a primeira é a deterioração do sistema político e a segunda “o peso da doutrina neoliberal, que menospreza ou subestima o papel do Estado, ao considerar que bastam as decisões livres dos agentes económicos para que a economia funcione bem…”
Li e pasmei!...O peso da doutrina liberal responsável pela falta de estratégia?
Num país em que tantas vezes a legislação é mais restritiva do que a do condicionamento industrial, em que o Estado intervém em tudo e em nada, desde o licenciamento dos grandes projectos industriais das eólicas e das centrais de ciclo combinado até aos pequenos negócios familiares, das celuloses e refinarias até às obras na própria casa, de campos de golf e construção de hotéis até à implantação da barraca de comes e bebes junto aos estádios de futebol?
Num país em que a concretização do enorme volume de projectos em filas de espera de autorização nos organismos estatais e camarários só por si daria um significativo impulso ao investimento, ao emprego e ao consumo privado, aumentando o produto e a riqueza?
Num país em que as Autoridades Reguladoras competem entre si nos dislates e demoram meses e anos para autorizar operações de mercado, o que faz que a transacção acabe por se efectuar sobre activos e passivos já muito diferenciados dos iniciais?
Num país em que os Ministros da Economia perdem tempo nas reestruturações empresariais e na escolha de parceiros ditos estáveis, esquecendo-se que, ao mais leve sopro do mercado, são adquiridos por outros e rapidamente alteram estratégias?
Mas em que país, em que tempo e em que economia está esta peregrina análise do meu amigo e colega Mendonça Pinto? Ainda quer mais intervenção do Estado?
5 comentários:
"Economia não é uma ciência exacta", diria o outro...
"tem feito carreira no Banco de Portugal, e foi consultor económico de Jorge Sampaio" o que é que o homem sabe da vida? Se calhar viveu-a toda envolvido numa redoma de vidro protector.
Se calhar nunca passou pela experiência básica de qualquer empresa deste país: "Como assegurar a facturação do próximo mês e do próximo ano?" O papá estado trata-me de tudo!!!
Caro CCZ:
Pois é!...Aí é que bate o ponto!...
Temos muitos economistas opinion makers com uma vida profissional demasiado liofilizada!...
Plenamente de acordo com o CCz.
Tirou-me as palavras da boca! O que é que os srs. do Banco de Portugal percebem da economia real do país? Nada...
Para eles tudo não passa de um 1/2 frango para cada um, agora se eu como 10 e há outros 19 a passar fome como diria a outra "isso agora não interessa nada!".
Ora aí esta um BEST-SELLER...
As duas razões do insucesso de Portugal são duas:
Esse senhor ter sido conselheiro de Estado do Ex. Presidente Jorge Sampaio. E, ter feito carreira no Banco de Portugal.
Por esse economista dito de "sucesso" "andar por aí", não é de estranhar a Presidência do Sampaio, nem a falta de credibilidade do Banco de Portugal (Relatório Constância).
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