Segundo ouvi hoje na rádio (não pude ver a entrevista de ontem à RTP), José Sócrates admitiu diminuir os impostos antes de 2009.
É bom que tenha mudado de opinião e congratulo-me com isso.
A partir de hoje, vou começar a divertir-me, vendo como circunspectos comentadores e doutorados professores começarão a mudar a agulha do seu finíssimo pensamento em matéria tributária, actualizando as suas posições de acordo com a nova pauta de Sócrates.
Não tarda, não tarda, passarão a ser os campeões da nova ordem fiscal, como o têm sido de muitas voltas e reviravoltas analíticas, alguns de há vinte ou trinta anos a esta parte!...
É bom que tenha mudado de opinião e congratulo-me com isso.
A partir de hoje, vou começar a divertir-me, vendo como circunspectos comentadores e doutorados professores começarão a mudar a agulha do seu finíssimo pensamento em matéria tributária, actualizando as suas posições de acordo com a nova pauta de Sócrates.
Não tarda, não tarda, passarão a ser os campeões da nova ordem fiscal, como o têm sido de muitas voltas e reviravoltas analíticas, alguns de há vinte ou trinta anos a esta parte!...
E sempre inamovíveis e venerados!...
6 comentários:
Pinho Cardão,
Na esteira de Dupont e Dupond, diria mesmo "venerados e inamovíveis".
Acrescentando, da minha lavra, indiscutíveis e sempre respeitados, mesmo quando errando por sistema e mudando de opinião ao sabor dos ventos...
É isto que eu admiro neste país... os "sabujos" do costume a farejarem e a tentarem chegar a todas as migalhas que o erário público deixa escapar da sua gorda receita (por sua vez sugada a todos nós)!
Caro Pinho Cardão,
Como é que puderam duvidar da capacidade do homem em calcular vigas, se até mostra aos professores de economia qual é o caminho? Povo ignaro!...
E viva a escola Keynesiana!! :)
Já dizia um dos meus professores de Economia Política que os economistas portugueses ainda não tinham conseguido ultrapassar o síndrome de Keynes.
Pessoalmente, penso que já o deviam ter mandado às urtigas mas, isto sou só eu a pensar alto é claro.
Caro Anthrax:
É mesmo isso. O seu professor deve ser um tipo esclarecido, mas palpita-me que não deve vingar muito cá nesta terra.
Acontece ainda que Keynes nem é o culpado, mas sim aqueles que, para mais sendo professores, ainda não compreenderam o que ele disse, nem em que circunstâncias o disse. E ensinaram, e vêm ensinando, erradamente, gerações. Por isso, o peso de Estado e da despesa pública...
Caro Dr. PC,
Pois é um tipo esclarecido é, e quase que aposto que o Dr. PC até o conhece (dá aulas ali na Universidade Católica e fala que se desunha!).
Tirando isso, também penso que descontextualizaram Keynes e a consequência disso é o peso do Estado. O que não consigo perceber é, se eles é que são os economistas, como é que ainda não perceberam que estão a funcionar na teoria errada ("errada" no sentido em que está ligeiramente ultrapassada).
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