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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Corruptissima republica plurimae leges

A expressão é de Tácito (Anais, 3, 27, 3) e a ideia que encerra foi retomada, muitos séculos depois por Montesquieu em O Espírito das Leis, quando afirma a tese de que as leis inúteis enfraquecem as leis necessárias.
"Estado corrupto, múltiplas leis", ensinavam os clássicos. Ensinamento testado e confirmado ao longo dos tempos. A par desta, a História dá-nos outra lição: a de que raramente aprendemos com a História...

2 comentários:

Pinho Cardão disse...

E continuamos a fazer leis e emaranhados de leis. Os resultados estão à vista. E os objectivos também...

Suzana Toscano disse...

Os romanos (a frase é atribuida a Tibério)também diziam que "o poder serve para proteger os amigos, perseguir os inimigos e aplicar a lei aos indiferentes". Só assim se explica esse emaranhado e muitas vezes a pouca clareza de cada uma das leis, se não fossem os "indiferentes" os destinatários talvez houvesse mais cuidado.