"Nós, sociais-democratas, não abdicámos da liberdade e da dignidade de cada ser humano. Simultaneamente não abdicámos da democracia representativa, da democracia parlamentar. Estes princípios obrigam-nos hoje à solidariedade europeia.
De certo que a Europa, também no século XXI, será constituída por estados nacionais, cada um com a sua língua e a sua própria história. Por isso a Europa não se tornará de certeza num Estado Federal. Mas a UE também não pode degenerar numa mera aliança de estados. A UE tem de se manter uma aliança dinâmica, em evolução. Não há em toda a história da humanidade nenhum exemplo. Nós, social-democratas, temos de contribuir para a evolução passo a passo desta aliança" - Helmut Schmidt no Congresso do SPD, Berlim, 4 de dezembro de 2011.
Desapareceu hoje um estadista e uma referência da social democracia. O seu exemplo torna mais evidente a mediocridade das lideranças por esta Europa fora. RIP.
2 comentários:
José Mário
Um Estadista que será sempre lembrado, até porque a Europa está sem estadistas. Uma falta que explica muita coisa!
Boa evocação, caro Ferreira de Almeida. Adenauer, Helmut Schmidt e Helmut Kohl
foram insignes estadistas, não só alemães, como europeus.
Cara Margarida:
Também não podemos ser tão negativistas. Neste mundo conturbado, a Europa aparece como um oásis de paz e refúgio único de milhões de gente como nós.
Eles não vão para o oriente, médio ou extremo, nem mesmo para a europeia Rússia, e é na UE que vão encontrando apoio. Claro que há muito a mudar, mas ainda vai havendo políticos com visão e solidários.
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