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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Helicóptero do dinhiero pode escalar Portugal? Que seja bem-vindo!


  1. A julgar pelo teor de muitas das notícias que por aí estão borbotando – ainda sem versão definitiva, assinale-se – poderá estar de regresso ao País, depois de longa e dolorosa ausência, o famoso helicóptero do dinheiro (“Helicopter drop of Money”, na  expressão de Ben Bernanke que ficou memorável, há alguns anos, citando Friedman)…
  2. Entendendo-se por tal uma política que intenta dinamizar a actividade económica (ou combater a deflação, que não será o caso entre nós) distribuindo rendimento pela população em geral, de forma discricionária e independente da existência de qualquer contrapartida produtiva…
  3. …sob múltiplas formas, simultâneas ou sucessivas, tais como a subida expressiva de salários reais da função pública, a subida de pensões nos mesmos moldes, as descidas de impostos sobre o rendimento ou sobre o consumo, etc, etc.
  4. Depois do enorme sucesso que já teve entre nós e noutras escalas como Harare, Caracas, Buenos Aires, Atenas (aqui por pouco tempo, infelizmente), será mesmo verdade que o helicóptero do dinheiro estará mesmo próximo de voltar a escalar Lisboa?
  5. Se assim for, que seja bem-vindo, não temos menos direito a viver bem do que os zimbaweanos, venezuelanos, argentinos, gregos e Tutti Quanti…

12 comentários:

Bartolomeu disse...

Martelam-me este meu crâneo duro e pêrro, três perguntas: quem será o dono do helicóptero e... do dinheiro, de onde surge essa dinheirama toda? Uma entidade alienigena? Um pródigo multi-hiper-mega milionário? Um vulcão que entrou subitamente em erupção monetária? De certeza não serão os céticos da finança e da economia, aqueles que sáo acreditavam que a austeridade quanto mas severa melhor, seria a receita infalível para a recuperação da economia e da finança nacionais.
Agora lembraram-se de distribuir pérolas a porcos, foi?!
O Mundo está de pernas para o ar...

Paulo Helmich disse...

Os socialistas, de modo geral, juram que dinheiro pode ser colhido em árvores, igual folhas, à vontade, e sem consequências!!! Nós sabemos o final dessa história!!!

Anónimo disse...

E tivemos o pássaro na mão e deixámo-lo fugir... Nós os Donos Disto Tudo, falando da Terra, o planeta.
Não foi bem um pássaro: foi a Árvore das Patacas.

«Não deis as coisas santas aos cães nem lanceis as vossas pérolas aos porcos, para não acontecer que as pisem aos pés e, acometendo-vos, vos despedacem».

Ilustre Mandatário do Réu disse...

Com o Centeio nas finanças temos um futuro algures entre a cerveja e o vodka. A dúvida sobre o grau da coisa é a única que resta, porque a borrasca está garantida. Ele lá se vai rindo -- eu acho que é de nós...

João Pires da Cruz disse...

Caro Tavares Moreira,

Se teremos o mesmo direito a viver como esses povos que escolheram o caminho do progresso, não sei. Mas parece-me certo que o merecemos.

Unknown disse...

Venham mais destes

Tavares Moreira disse...

Caro Bartolomeu,

Não me surpreenderia, após ler este seu comentário, que o helicóptero do dinheiro, fizesse uma breve aterragem em Arruda, no próximo dia 17, antes da aterragem mor em Lisboa: distribuindo os fundos necessários para pagar a conta do repasto que se prenuncia famoso...
Nada mais justo, os participantes bem o mereceriam.

Caro Paolo Hemmerick,

Neste caso os cidadãos felizardos nem terão de se dar ao trabalho de colher...isso é muito duro, o helicóptero despejará as notas a baixa altitude, bastará estar atento e ter uma sacola à mão, para guardar os fundos.

caro ainda há,

Pode ser que daqui por algum tempo já não haja, terá que ajustar o advérbio...

Ilustre Mandatário do Reu,

Realmente o sorriso, largo e permanente, parece fazer parte da estratégia comunicacional desta simpática gente que agora assume as responsabilidades governativas.
Resta realmente saber porque motivo ou de quem estarão rindo...

Caro João Pires da Cruz,

Claro que merecemos, não somos menos que os outros, e convém recordar que não há espectáculos grátis...
Espero que tenhamos oportunidade de reexaminar estes temas no próximo dia 17.

Caro António Cristóvão,

Vamos andando e vamos vendo, faremos por estar atentos à chegada do helicóptero, para a sessão de boas-vindas pelo menos.

João Pires da Cruz disse...

Caro Tavares Moreira, agora que vivemos sob o rigor de um cenário macro-económico, deixou de haver razão para qualquer tipo de contenção na despesa e iremos em força para o bacalhauzada, claro.

Tavares Moreira disse...

Caro Pires da Cruz,

Convém corrigir, não se trata de um cenário mas do Cenário, que, de agora em diante, pode vir a ter múltiplas aplicações, para além da resolução eficiente de todos os problemas económicos, nomeadamente no tratamento de cefaleias, urticária, dor de dentes, etc...um pouco ao jeito de uma famosa pomada...

Bartolomeu disse...

Desde que não nos lixem o bacalhauzinho e nos arranquem os dentes... às cefaleias e urticárias já nos tornámos imunes...
;) ;) ;)

Tavares Moreira disse...

Bacalhauzinho, caro Bartolomeu? Isso não será uma ofensa para o FUSO, cujo bacalhau poderá ser tudo menos "inho"?
Creio que, no dia 17, todos (os participantes no ágape) terão oportunidade de reconhecer a impropriedade de tal qualificativo.
Para além disso, em tempo novamente de vacas gordas, com o helicóptero monetário a sobrevoar o território, não existem quaisquer motivos para que nos "lixem" nem o bacalhau nem qualquer outra iguaria a que queiramos aceder!

Bartolomeu disse...

Devo esclarecer, caro Dr. Tavares Moreira, que o diminuitivo "inho" foi empregue de forma carinhosa e jamais depreciativa.