A melhor do dia - candidata a melhor desta legislatura - deve ser creditada ao ministro Vieira da Silva que, no debate orçamental, virado para as bancadas do PSD e do CDS, disse: "os senhores perderam as eleições!".
Não disse mentira nenhuma. O PSD/CDS, perdeu as eleições tal como o PS, a CDU, o BE e os restantes partidos. Foi a abstenção que obteve a maioria do número de votos. Logo, a Constituição e a Democracia foram mais uma vez "mandadas às urtigas"!
Sim, aceito essa perspetiva meu caro Bartolomeu, todos afinal perderam as eleições. Em boa verdade temos de acompanhar os tempos, mesmo quando os tempos desafiam a lógica. Pelos vistos, já não se ganham eleições tendo um voto a mais do que o partido ou a formação de partidos como tal, isto é, coligados se apresentaram a sufrágio. Pelos vistos, mesmo os que têm maior número de votos, perdem. Pensando melhor, creio que podemos dizer que todos perdemos as eleições...
A "minha verdade" difere um pouco da expressa pelos caros Drs. José Mário e Tavares Moreira. Na perspectiva dos portugueses e do país, teem-se perdido eleições consecutivamente, desde a democracia.
Passos Coelho comporta-se como um “primeiro-ministro no exílio” como bem disse Viera da Silva ontem durante a discussão do Orçamento. Toda a oposição, tanto o PPD/CDS como o CDS/PP considera que lhe foi ilegitimamente usurpado o poder e age como tal, em permanente “insurreição”. Cá dentro, como se verificou aquando da discussão do Orçamento, como lá fora. Paulo Rangel tem sido o seu mais actuante “conspirador” na procura no estrangeiro de apoios para a sua causa - para o derrube do governo de António Costa.
Compreende-se assim a conduta da oposição no decorrer do debate do Orçamento. Tanto o PPD/PSD como o CDS/PP tiveram um comportamento típico dos partidos de protesto, dos partidos que se “colocam fora” da discussão das decisões parlamentares. Numa postura totalmente conspirativa onde toda a sua energia é canalisada para o derrube do governo. Contam para tanto com o apoio de Bruxelas e dos “mercados”, o que não é pouco, diga-se.
Parece me pouco sério ( pun intended) que acuse a oposição de fazer o que os anteriormente oposição, faziam. Muito ao estilo do nosso futebol. O bem comum é acessório, primeiro está o meu clube. É um fado...
Parece me pouco sério ( pun intended) que acuse a oposição de fazer o que os anteriormente oposição, faziam. Muito ao estilo do nosso futebol. O bem comum é acessório, primeiro está o meu clube. É um fado...
8 comentários:
Não disse mentira nenhuma.
O PSD/CDS, perdeu as eleições tal como o PS, a CDU, o BE e os restantes partidos. Foi a abstenção que obteve a maioria do número de votos. Logo, a Constituição e a Democracia foram mais uma vez "mandadas às urtigas"!
Sim, aceito essa perspetiva meu caro Bartolomeu, todos afinal perderam as eleições. Em boa verdade temos de acompanhar os tempos, mesmo quando os tempos desafiam a lógica. Pelos vistos, já não se ganham eleições tendo um voto a mais do que o partido ou a formação de partidos como tal, isto é, coligados se apresentaram a sufrágio. Pelos vistos, mesmo os que têm maior número de votos, perdem.
Pensando melhor, creio que podemos dizer que todos perdemos as eleições...
Caro Ferreira de Almeida,
Que perdemos tempo com essas eleições, parece-me meridianamente claro, e isso já não terá sido coisa pouca...
A "minha verdade" difere um pouco da expressa pelos caros Drs. José Mário e Tavares Moreira.
Na perspectiva dos portugueses e do país, teem-se perdido eleições consecutivamente, desde a democracia.
Passos Coelho comporta-se como um “primeiro-ministro no exílio” como bem disse Viera da Silva ontem durante a discussão do Orçamento.
Toda a oposição, tanto o PPD/CDS como o CDS/PP considera que lhe foi ilegitimamente usurpado o poder e age como tal, em permanente “insurreição”.
Cá dentro, como se verificou aquando da discussão do Orçamento, como lá fora. Paulo Rangel tem sido o seu mais actuante “conspirador” na procura no estrangeiro de apoios para a sua causa - para o derrube do governo de António Costa.
Compreende-se assim a conduta da oposição no decorrer do debate do Orçamento. Tanto o PPD/PSD como o CDS/PP tiveram um comportamento típico dos partidos de protesto, dos partidos que se “colocam fora” da discussão das decisões parlamentares. Numa postura totalmente conspirativa onde toda a sua energia é canalisada para o derrube do governo.
Contam para tanto com o apoio de Bruxelas e dos “mercados”, o que não é pouco, diga-se.
Parece me pouco sério ( pun intended) que acuse a oposição de fazer o que os anteriormente oposição, faziam.
Muito ao estilo do nosso futebol. O bem comum é acessório, primeiro está o meu clube. É um fado...
Parece me pouco sério ( pun intended) que acuse a oposição de fazer o que os anteriormente oposição, faziam.
Muito ao estilo do nosso futebol. O bem comum é acessório, primeiro está o meu clube. É um fado...
Vieira da Silva teve um lapso, acontece, até porque está muito ocupado com os lugares par a família. Deve ser um bom pai.
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