Disse-nos que pegou no partido com 28%.
Na altura, percebemos porque necessitou de referir esta percentagem.
Pois bem, teve 28,7% e... não se foi embora.
Falou-nos sobre um novo ciclo político que aí vem.
Pensámos que nos anunciaria a demissão.
Pois bem, convocou o congresso e... não se vai embora.
Viu Paulo Portas demitir-se da liderança do CDS-PP.
Tudo aconselharia que tomasse o mesmo caminho.
Pois bem, desculpou-se por só cá estar há 6 meses, e obviamente... recandidata-se à liderança do PSD.
Assistiu à maior derrota eleitoral de sempre na história do PSD.
Percebemos que é o único responsável pelo descalabro.
Pois bem, culpou os que não ajudaram na campanha, e... não se demite.
Conseguiu fracturar o maior partido português.
Conseguiu desbaratar em poucos meses todo o capital político de vários anos de trabalho do PSD.
Conseguiu fazer uma campanha eleitoral com total ausência de propostas e objectivos para o país.
Conseguiu introduzir nas campanhas eleitorais do PSD uma prática lamentável do Bloco de Esquerda - fazer cartazes com as fotografias dos adversários.
O desatino é tal que só pode ser explicado com uma nova versão da Lei de Murphy: se alguma coisa pode correr mal com esta liderança do PSD, assim sucederá, e correrá mal da pior maneira, no pior momento e de forma a causar o maior dano possível.
Vêm aí as eleições autárquicas, seguem-se-lhes as presidenciais, e...
Será que a Lei de Murphy sobrevive a esta liderança?
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