O ex-presidente da AR e actual chanceler das ordens civis, Mota Amaral, a propósito das condecorações do Senhor Duarte Pio aos 47 elementos da selecção nacional de futebol, afirmou que "não é uma ordem honorífica do Estado português", além de recordar que vivemos num regime republicano. A sua recusa em ter sido "agraciado" por tamanha personalidade é de louvar, nomeadamente quando considerou a distinção como "absurdo". Muito bem. De facto, estamos perante uma farsa com objectivos claros de auto propaganda. O que é curioso é o facto dos membros da selecção aceitarem participar.
Vamos ter 47 cavaleiros, verdadeiros "Sir"! Só lhes falta vestir uma qualquer parafernália medieva e entrarem todos triunfantes de cavalo nos estádios.
Desta feita são 47. Se a "coisa" pegar, qualquer dia, os clubes das ligas, e o ainda presidente, Valentim Loureiro, para não falar dos clubes das distritais, acabam por ser agraciados.
Já não chega a pandemia das condecorações dos últimos presidentes da república? Tinha que aparecer um fenótipo "real" para fazer concorrência. "Foge cão, que te fazem barão! Para onde se me fazem Visconde? ". Aquilo está mesmo na massa do sangue...
Valha-me Nossa Senhora da Conceição! Tanto me faz a de Vila Viçosa ou qualquer outra...
Desta feita são 47. Se a "coisa" pegar, qualquer dia, os clubes das ligas, e o ainda presidente, Valentim Loureiro, para não falar dos clubes das distritais, acabam por ser agraciados.
Já não chega a pandemia das condecorações dos últimos presidentes da república? Tinha que aparecer um fenótipo "real" para fazer concorrência. "Foge cão, que te fazem barão! Para onde se me fazem Visconde? ". Aquilo está mesmo na massa do sangue...
Valha-me Nossa Senhora da Conceição! Tanto me faz a de Vila Viçosa ou qualquer outra...
3 comentários:
Bem, pelo menos essas "ordenações" não me saem do bolso; já as outras...
De facto, é um absurdo!
bom "post".
Bem observado. Se o absurdo pega, dentro de alguns anos, andará tudo medalhado. Como se já não tivessem bastado as mãos largas, sobretudo para amigos e apaniguados de Soares e Sampaio, sobretudo, ainda que o austero Eanes também se tenha mostrado demasiado complacente no reconhecimento da tantas invisíveis virtudes.
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