As formigas são consideradas como um exemplo de harmonia social em que o bem da comunidade está acima dos interesses individuais. Têm um elaborado sistema do organização com rainha e tudo. Pensava-se que a rainha deste sistema surgia por criação. Ou seja, algumas larvas receberiam determinados alimentos para esse efeito e todas poderiam ter essa oportunidade. Um verdadeiro sistema monárquico democrático.
Agora, um artigo muito interessante demonstra que não é bem assim. Afinal, as formigas são “traiçoeiras, egoístas e corruptas”. Tudo porque o estudo revelou que algumas larvas têm mais probabilidades de se tornarem rainhas, já que transportam um ou mais genes da “realeza” o que lhes dá uma vantagem face às suas “irmãs” altruístas. E tomam as adequadas medidas para evitarem ser detectadas, caso contrário, a presença de um excesso de formigas com a mesma linhagem genética seria considerada hostil ao ponto de as restantes tomarem medidas contra elas. Claro que os respectivos machos “reais” encarregam-se em propagar os “filhotes” por mais colónias, escapando à vigilância dos restantes.
Se esta tese estiver correcta, os cientistas poderão provar que os ditos insectos sociais, considerados paradigmas de igualdade, cooperação e harmonia, afinal também “cultivam” o fenómeno corrupção. Corrupção “real”!
As sociedades humanas foram construídas e são dominadas por muitos interesses, sendo a corrupção um fenómeno muito comum. Entre nós, tem sido ventilado, por muitas individualidades, que esta praga está a atingir níveis muito preocupantes, pondo em causa a harmonia e o bem-estar da grande maioria de cidadãos honestos e cumpridores das suas obrigações. Os “pais” da corrupção sabem “semear” os seus genes. A forma como o fazem, despudoradamente, não passaria pelos filtros das formigas “altruístas”, porque se estas os detectassem decerto que os eliminariam.
Afinal, o fenómeno é geral. Nem as simpáticas e ordeiras formigas escapam...
Agora, um artigo muito interessante demonstra que não é bem assim. Afinal, as formigas são “traiçoeiras, egoístas e corruptas”. Tudo porque o estudo revelou que algumas larvas têm mais probabilidades de se tornarem rainhas, já que transportam um ou mais genes da “realeza” o que lhes dá uma vantagem face às suas “irmãs” altruístas. E tomam as adequadas medidas para evitarem ser detectadas, caso contrário, a presença de um excesso de formigas com a mesma linhagem genética seria considerada hostil ao ponto de as restantes tomarem medidas contra elas. Claro que os respectivos machos “reais” encarregam-se em propagar os “filhotes” por mais colónias, escapando à vigilância dos restantes.
Se esta tese estiver correcta, os cientistas poderão provar que os ditos insectos sociais, considerados paradigmas de igualdade, cooperação e harmonia, afinal também “cultivam” o fenómeno corrupção. Corrupção “real”!
As sociedades humanas foram construídas e são dominadas por muitos interesses, sendo a corrupção um fenómeno muito comum. Entre nós, tem sido ventilado, por muitas individualidades, que esta praga está a atingir níveis muito preocupantes, pondo em causa a harmonia e o bem-estar da grande maioria de cidadãos honestos e cumpridores das suas obrigações. Os “pais” da corrupção sabem “semear” os seus genes. A forma como o fazem, despudoradamente, não passaria pelos filtros das formigas “altruístas”, porque se estas os detectassem decerto que os eliminariam.
Afinal, o fenómeno é geral. Nem as simpáticas e ordeiras formigas escapam...
2 comentários:
Caro Professor Massano Cardoso:
Além de intemporal a corrupção é, também, extensível às formiguinhas!?
Ainda se fosse aos reptéis, vá que não vá...
:)
Oh Professor, a coisa fica preta!...
A Procuradoria Geral já mandou fazer um inquérito!...
E tem nome: a formiga dourada!...
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