1.Até há poucos dias o PM afirmava, peremptoriamente, (i) que rejeitava a hipótese de pedido de ajuda externa, sem mais, mas também (ii) que nunca estaria disposto a governar com o FMI (envolvido nalgum programa de ajustamento económico e financeiro com Portugal, entenda-se).
2.Esta semana, com o mesmo à vontade, anunciou o recurso à ajuda externa, como inevitável, e, como se sabe, candidata-se de novo a PM para, se tiver sucesso como o País espera, governar em perfeita harmonia com a colaboração preciosa do FMI...
3.Hoje é noticiado pelo Semanário O SOL que, aquando da inopinada e “sub-reptícia” apresentação do PEC IV em Bruxelas, o mesmo PM se teria já comprometido a apresentar um pedido de ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira...sendo então obrigado, por razões que se compreendem e são naturalmente de louvar, a recorrer ao formidável número que levou à rejeição do PEC IV e à demissão do Governo!
4.O Gabinete de S. Exa. veio entretanto desmentir, “categoricamente” tal notícia do compromisso prévio em relação ao recurso à ajuda externa...era o que faltava, o PM envolver-se em operação tão maquiavélica e faltar de tal sorte à verdade...
5.Em quem devemos acreditar, na notícia do SOL ou no desmentido categórico do PM?
6.Entendo que não pode haver a mínima hesitação, devemos, “de olhos fechados”, dar todo o crédito ao PM...ainda bem que há Homens de palavra, é disso que o País mais precisa!
13 comentários:
Caro Tavares Moreira,
Um país com uma pessoa destas novamente como candidato a PM com sondagens de 30% é um país morto. É impossível sair do buraco com uma população destas. Não é pessimismo, é realismo. Ponto final.
Não são 30, são 33%.
O ideal (para o país!) seria mesmo suspender a democracia durante 6 meses...
Eu, por mim, ficaria muito preocupado se hoje soubesse que o assunto da ajuda nunca teria sido debatido entre o governo português e bruxelas...
Mas isso sou eu que me preocupo com coisas esquesitas...
Porque é que os media silenciam a Revolução na Islândia?
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RESPOSTA: Porque a superclasse (alta finança - capital global; nota: controlam os media) está interessada em Democracias facilmente manobráveis por lobbys...
A superclasse não está interessada em Democracias aonde os cidadãos exijam, não só maior transparência aos governos, como também o Direito de VETAR as 'manobras' com as quais não concordam.
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ANEXO:
A limitação do número de mandatos dos políticos é um álibi/truque para reivindicar reformas antecipadas... e... para dar uma ilusão de controlo!...
Ora, os políticos não deverão ter o número de mandatos limitado... mas em contrapartida, esses mandatos deverão estar sujeitos a uma muito maior vigilância/controlo por parte dos cidadãos (ex: o Direito ao Veto do Contribuinte) - blog: Fim da Cidadania Infantil; e os políticos deverão ter uma idade de reforma igual à do regime geral!
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P.S.
A superclasse não só pretende conduzir os países à implosão da sua Identidade... como também... pretende conduzir os países à implosão economica/financeira...
De facto: superclasse ambiciona um Neofeudalismo - uma Nova Ordem a seguir ao caos...
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P.S.2.
Existe algo que cada vez é mais óbvio: a voragem do capital global contra o Estado-Nação!...
Na voragem... os governos fragilizados (pela actuação de 'bilderbergos' infiltrados nos governos, nos partidos, nos sindicatos, etc)... são depois pressionados/empurrados (de várias formas) no sentido de que sejam vendidos activos dos Estados.
[nota: leia-se - delapidar os sectores estrategicos, privatizar as joias de ouro, decapitar qualquer força opositora (no caso de Portugal a PJ e o Exercito) e depois criar uma policia privada mercenaria e um gigantesco complexo de vigilancia electronica]
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P.S.3.
O Estado tem muitos defeitos... mas permite-nos participar (e procurar melhorar as coisas)... MAS... quem quiser ficar à mercê dos globalistas maçonicos do clube bilderberg (etc), ou seja, ser UM SERVO de senhores neofeudais…... tchau: que faça bom proveito!...
Apesar da publicidade de guerrilha aqui do menvp, eu tenho de concordar com a parte da Islândia, principalmente com o pequeno detalhe de colocarem a interpol no encalço do governante que os colocou naquela situação.
É claro que no caso português se calhar não seria só o PM a ser contemplado com o mandato internacional (só pelo sim pelo não).
Por outro lado tenho que admitir que há, pelo menos, 30% de gente burra, o que também não é assim tão surpreendente considerando o estado da educação e o facto de muitos considerarem que votar no mafarrico actual ou votarem no PPC é, exactamente, a mesma coisa.
É assim, em termos práticos eu também acho que é a mesma coisa. O que variam são alguns detalhes e por isso, não vou votar num, nem vou votar no outro... até porque para votar no PM actual era preciso estar lobotomizada e não é a cantiga do voto útil que me vai convencer.
No que depender de mim, não só nenhum terá maioria absoluta como também devia haver mais partidos representados na AR para obrigar a um entendimento mais abrangente.
Para mim Socratas começou campanha eleitoral neste dia
http://aeiou.expresso.pt/socrates-governo-foi-obrigado-a-tarifar-as-scut=f636049
em que atribuiu por inteiro ao PSD a culpa das portagens nas scuts
posição que estranhamente foi deixada passar em claro
Ok, vou fazer-vos uma grande revelação mas cheguem-se mais pertinho que é para não nos ouvirem... Dizem as crónicas do século XVIII que o PSD foi o culpado do terramoto de 1755. Parece que o rei D. Manuel ficou pêê da vida quando descobriu e o Sebastião? Bem.. esse quando ficou a saber, até lhe saltou a peruca! Transformou-se num autêntico leão.
O PSD nunca mais foi o mesmo desde então. Agora, cada vez que há um terramoto, começam logo a apontar-lhes o dedo. Eu tenho cá para mim que houve dedinho deles no Japão, mas estou só a dizer é claro, quem sou eu para acusar alguém de provocar terramotos... mas lá que eles andam aí...
Ainda se fossem todos homens de seriedade inatacável como aquele que queria contabilizar o BPN em 2008 e que não sabia que gastar dinheiro em empresas públicas tinha que ser contabilizado nas contas do estado...
Caríssima Anthrax,
Conheço uma razoável pluralidade de cidadãos que exprimem ideias próximas da sua em relação às próximas eleições...
Tenho-lhes dito, agora também a si, que essa é uma das músicas preferidas do actual PM, que lhes agradece do coração que a repitam sempre que possam...
Caro Tonibler,
Sim, tem razão, trata-se de dirigentes possuídos de um raro dom de iluminismo financeiro que pelo brilho que projecta quase ofusca a nossa mente...
Gerem com o PM um monopsónio político da verdade (para quem a quiser comprar, claro)...
Caro menvp,
O caso da Islândia tem muito que se lhe diga,fica para um próximo Post...
Caro dr. TM,
Não pense que isso ainda não me ocorreu. Por essa razão que ainda não cheguei a uma conclusão definitiva.
De toda a maneira, eu por acaso gostava de "ouvi-lo" sobre a questão Islandesa e sobre as possíveis semelhanças ou diferenças com Portugal, Grécia ou Irlanda. Mas atenção, dizer, que a Islândia tem só 320.000 pessoas não vale porque esse argumento é imbatível.
Caríssima Anthrax,
Pense bem na matéria, olhe que o problema é bem amis sério do que se julga, apesar de toda a especulação que vai por aí...
Entregar o ouro ao bandido, é claramente a opção subjacente ao estado de espírito que exprimiu...
Se já chegamos aonde chegamos, um novo equívoco - absolutamrnte garantido caso o incumbente tenha um resultado honroso - levar-nos-á ao ponto irremediável...e aí é que não teremos nem desculpa nem perdão
Qunato à Islândia, que sofreu uma séria crise bancária, lembro-lhe desde já que é um País com moeda própria, que tem condições de ajustamento económico e financeiro totalmente diversas das nossas.
Mas será tema para outro post, fica prometido!
Caro dr. TM,
Esteja descansado que pensarei bem no assunto. Eu compreendo que que ache que esse é o espirito subjacente à minha manifestação, mas posso garantir-lhe que não é.
Eu sou adepta do modelo nórdico, que não é de todo perfeito mas que é aquele em que eu acredito assentar nos princípios básicos para os quais o Estado foi criado. O "contrato" estabelecido entre o indivíduo e o Estado pressupõe uma troca justa. O indivíduo abdica do monopólio da violência privada a troco da sua segurança e bem-estar. Quando o Estado se desvia desta obrigação e deixa de garantir a segurança e o bem estar dos seus cidadãos, quebra este contrato e quando isso acontece deixa de ter legitimidade para exigir aos seus cidadãos que cumpram a sua parte do acordo.
O Estado Português, através da acção dos seus governantes, violou o "contrato" que tinha com os seus cidadãos e nos próximos tempos, seja qual for o governante, vai ser completamente incapaz de garantir a segurança e o bem-estar dos indivíduos. Não só será incapaz, como também irá agravar as condições básicas de vida, que permitem a sobrevivência dos seus cidadãos. Tudo isto, consequência de actos irresponsáveis pelos quais, no fim, ninguém será culpado nem julgado.
Até agora eu só ouvi falar em dinheiro e medidas para arranjar mais dinheiro. Nós não somos uma empresa e os portugueses não são os "técnicos de limpeza" da mesma e eu ainda não ouvi ninguém, humilde o suficiente, para falar-lhes com o respeito que merecem. Aquilo a que assisto diariamente é à desumanização do discurso, a tratarem as pessoas como se fossem fraldas descartáveis.
Pois eu decidi que não era uma fralda descartável e acho que cada um tem o direito de decidir se o é ou não, pois é isso que diz o princípio relativo à liberdade de escolha, mas agora aquilo que procuro é um visionário; porque é esse tipo de pessoa que reúne todas as características que nos fazem andar para a frente. Meros gestores, há-os aos pontapés e na sua maioria - por falta de experiência ou excesso de confiança - são medíocres, servindo apenas para navegar em mar calmo.
Vou definitivamente ficar a aguardar o seu post sobre a Islândia! :)
Nota, sim sim sou o Anthrax mas estou com o meu outro log in. :)
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