Pelo que vem a dizer, o PSD não está preparado para governar. José Sócrates, ontem, citando de memória. Pois é. Preparadíssimos estiveram sempre o PS e José Sócrates. O resultado vê-se. A olho nu.
A minha dúvida, consiste em saber se o PSD está pré-parado para a campanha eleitoral que se avizinha, ou já colocou em marcha, com as necessárias afinações, a máquina eleitoral. Não sei até que ponto o PSD percebeu que as próximas eleições, são como uma prova final de formula 1, em que existem 3 pole position, sendo que dois dos lugares são ocupados por pilotos da mesma escuderia, mas... rivais entre si. Dizem os brazuca, que quem dorme com cobra, acorda picado. Mas isso é outra história. O importante agora, é sabermos se no paddock estão mecânicos competentes e engenheiros capazes. O resto são peanuts.
O meu amigo foi ao essencial. Apenas com uma reserva substancial: é que na poole position estão carros de escuderias diferentes. E uma das escuderias, precisamente a que vem perdendo consecutivamente as corridas, mais não faz do que pôr os motores a roncar o mais alto possível, esperando que a quantidade do barulho compense a nula fiabilidade do motor e a total incompetência do apoio das boxes.
Se me permite, caro Dr. Pinho Cardão, deixe que enfatize novamente a importância do paddock. É que, quando os bólide chegam à boxe antes do início da corrida, já estão completamente afinados, prontinhos para começar a acelerar e se regressam à boxe, depois do início da corrida, é péssimo sinal, que na maioria das situações, termina em desistência. Quanto à poole position... caro Amigo, sabemos perfeitamente que nem sempre é garantia da vitória final. Aquilo que garante a vitória, para além da sorte, que é discutível, são as afinações mecânicas, a robustez do conjunto, mecânica/ aerodinâmica e... as "mãozinhas" do condutor, ou piloto, conforme se prefira chamar.
Portanto, pese o estado do sistema, as mãos do condutor. A saber, a qualidade da condução do artista. Há dias, falhou no autodominio pessoal e no uso do cinismo político, quando não foi capaz de deixar passar o PEC IV. Para na volta, poder agraciar devidamente o seu autor material.
A verdade, caro Bmonteiro, é que todos temos consciência perfeita da necessidade absoluta de aprovar novas e mais dolorosas medidas, tenham elas adesignação de PEC, ou outra qualquer. Tambem não se pode negar a opinião pública generalizada, de mudança de governo. Se a decisão de Passos Coelho em não aprovar ou viabilizar o PEC IV, foi a mais correcta, apesar de tudo aquilo que essa decisão acarreta, diria que foi a necessária. Inegávelmente fora de tempo, esta decisão deveria ter sido ha muito tomada, sem garantia de ser a solução para o estado geral em que o país se encontra. Voltando ao registo da formula 1 que me parece bem ilustrativo do raciocínio que pretendemos atingir, sabemos que as estratégias de corrida, não cabem ao piloto. As idas à boxe para reabastecimento, as trocas de pneus, a altura certa para ultrapassar o carro da frente, ou o andamento a imprimir, caso seja o seu carro que role em primeiro, são sempre impostas pelos engenheiros e pelo patrão da escuderia. Cabe tambem a essa equipe, avaliar a forma como o piloto está a ler a pista e a resolver os problemas de condução que vão surgindo e motiva-lo ou refrear-lhe a vontade de acelerar, de modo a não comprometer os resultados.
Pedro Passos Coelho está a pagar a inépcia do seu comportamento ao deitar abaixo o governo do sr. Pinto de Sousa. Não esteve à altura do momento e comeu o isco do PS. Afinal, o que deveria ter feito o PSD (leia-se PPC)? Em vez de ter ido a Bruxelas "explicar-se", onde apanhou três severos puxões de orelhas, deveria: Ter aprovado o PEC, já que este ou qualquer outro que se lhe seguir não será decerto mais brando, ao mesmo tempo que faria uma comunicação ao País que poderia ter lugar no próprio Parlamento. Com esta atitude, ganharia credibilidade e mostraria humildade partidária e sentido de Estado. Aprovado o PEC e retirando a Pinto de Sousa o pretexto de que não poderia governar por falta de condições políticas, logo a seguir apresentaria no Parlamento uma moção de censura, Aí, o governo cairia. E haveria eleições. PPC ganhava seriedade e retirava a Pinto de Sousa a vitimização que irá ser utilizada até a náusea na campanha eleitoral. PPC seria então visto como um verdadeiro estadista e patriota e, com o maior grau de probalidade, ganharia as eleições com maioria absoluta. Simples, não é? Era, mas não foi...
Absolutamente caboclo ou 'cabloquíssimo', caro FdoS. Com esta, PPC já falhou para mim. falta de autodominio e de um pouco de cinismo. Grande tiro no pé. Diz um (antigo) eleitor do PS.
11 comentários:
A minha dúvida, consiste em saber se o PSD está pré-parado para a campanha eleitoral que se avizinha, ou já colocou em marcha, com as necessárias afinações, a máquina eleitoral.
Não sei até que ponto o PSD percebeu que as próximas eleições, são como uma prova final de formula 1, em que existem 3 pole position, sendo que dois dos lugares são ocupados por pilotos da mesma escuderia, mas... rivais entre si.
Dizem os brazuca, que quem dorme com cobra, acorda picado.
Mas isso é outra história. O importante agora, é sabermos se no paddock estão mecânicos competentes e engenheiros capazes.
O resto são peanuts.
Caro Bartolomeu:
O meu amigo foi ao essencial. Apenas com uma reserva substancial: é que na poole position estão carros de escuderias diferentes.
E uma das escuderias, precisamente a que vem perdendo consecutivamente as corridas, mais não faz do que pôr os motores a roncar o mais alto possível, esperando que a quantidade do barulho compense a nula fiabilidade do motor e a total incompetência do apoio das boxes.
Se me permite, caro Dr. Pinho Cardão, deixe que enfatize novamente a importância do paddock.
É que, quando os bólide chegam à boxe antes do início da corrida, já estão completamente afinados, prontinhos para começar a acelerar e se regressam à boxe, depois do início da corrida, é péssimo sinal, que na maioria das situações, termina em desistência.
Quanto à poole position... caro Amigo, sabemos perfeitamente que nem sempre é garantia da vitória final.
Aquilo que garante a vitória, para além da sorte, que é discutível, são as afinações mecânicas, a robustez do conjunto, mecânica/ aerodinâmica e... as "mãozinhas" do condutor, ou piloto, conforme se prefira chamar.
Claro, caro Bartolomeu, as mãozinhas do condutor...Fundamental!...
Mais uma vez de acordo com o meu amigo.
Não se esqueça caro Pinho que Cavaco há poucos anos o considerava a moeda boa ..que visionário de b****
Portanto, pese o estado do sistema, as mãos do condutor.
A saber, a qualidade da condução do artista.
Há dias, falhou no autodominio pessoal e no uso do cinismo político,
quando não foi capaz de deixar passar o PEC IV.
Para na volta, poder agraciar devidamente o seu autor material.
A verdade, caro Bmonteiro, é que todos temos consciência perfeita da necessidade absoluta de aprovar novas e mais dolorosas medidas, tenham elas adesignação de PEC, ou outra qualquer. Tambem não se pode negar a opinião pública generalizada, de mudança de governo. Se a decisão de Passos Coelho em não aprovar ou viabilizar o PEC IV, foi a mais correcta, apesar de tudo aquilo que essa decisão acarreta, diria que foi a necessária. Inegávelmente fora de tempo, esta decisão deveria ter sido ha muito tomada, sem garantia de ser a solução para o estado geral em que o país se encontra.
Voltando ao registo da formula 1 que me parece bem ilustrativo do raciocínio que pretendemos atingir, sabemos que as estratégias de corrida, não cabem ao piloto. As idas à boxe para reabastecimento, as trocas de pneus, a altura certa para ultrapassar o carro da frente, ou o andamento a imprimir, caso seja o seu carro que role em primeiro, são sempre impostas pelos engenheiros e pelo patrão da escuderia. Cabe tambem a essa equipe, avaliar a forma como o piloto está a ler a pista e a resolver os problemas de condução que vão surgindo e motiva-lo ou refrear-lhe a vontade de acelerar, de modo a não comprometer os resultados.
Pedro Passos Coelho está a pagar a inépcia do seu comportamento ao deitar abaixo o governo do sr. Pinto de Sousa.
Não esteve à altura do momento e comeu o isco do PS.
Afinal, o que deveria ter feito o PSD (leia-se PPC)?
Em vez de ter ido a Bruxelas "explicar-se", onde apanhou três severos puxões de orelhas, deveria:
Ter aprovado o PEC, já que este ou qualquer outro que se lhe seguir não será decerto mais brando, ao mesmo tempo que faria uma comunicação ao País que poderia ter lugar no próprio Parlamento.
Com esta atitude, ganharia credibilidade e mostraria humildade partidária e sentido de Estado.
Aprovado o PEC e retirando a Pinto de Sousa o pretexto de que não poderia governar por falta de condições políticas, logo a seguir apresentaria no Parlamento uma moção de censura, Aí, o governo cairia. E haveria eleições. PPC ganhava seriedade e retirava a Pinto de Sousa a vitimização que irá ser utilizada até a náusea na campanha eleitoral. PPC seria então visto como um verdadeiro estadista e patriota e, com o maior grau de probalidade, ganharia as eleições com maioria absoluta.
Simples, não é? Era, mas não foi...
Vai-te catar ó fartissimo do Cavaco..
Vcs vivem de expedientes ..não ganham vergonha na cara ?
Vocês, quem?
Não seja mal educado. Deveria era contestar o meu post, fundamentando-o...
Absolutamente caboclo ou 'cabloquíssimo',
caro FdoS.
Com esta, PPC já falhou para mim.
falta de autodominio e de um pouco de cinismo.
Grande tiro no pé.
Diz um (antigo) eleitor do PS.
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