Quando Sócrates fala do FMI, faz-me lembrar alguém que, tendo um incêndio em casa, não chama os Bombeiros, de que aliás até é sócio, porque a água lhe pode estragar as paredes.
O Fundo Monetário Internacional (FMI), de que Portugal foi um dos fundadores e é associado, foi criado, em 1960, para promover a cooperação monetária internacional, para prestar serviços de consulta e colaboração na resolução dos problemas financeiros e para apoiar financeiramente os países membros em dificuldades.
O pagamento da quota de adesão de Portugal, há cinquenta anos, foi feito em paletes de ouro nas caves da Reserva Federal de Nova Iorque. Jacinto Nunes foi quem, na qualidade de Vice-Governador do Banco de Portugal, conduziu o processo da admissão de Portugal.
Para entrar no FMI, Portugal teve de pagar uma quota de 60 milhões de dólares, mais 20 milhões do que a Grécia.
Sendo, nas palavras de Sócrates, pouco menos do que uma associação de malfeitores, o 1º Ministro devia ser consequente e abandonar a Instituição. Pedindo simultaneamente a restituição do capital, que ao menos daria para pagar alguma coisa aos credores. Isto, se não optasse por utilizar o bolo em mais umas despesas inúteis. Para animar a actividade económica, como ainda não há muito referia.
3 comentários:
Acho que depois da oficialização da recusa dos bancos (sim, porque já desde a semana passada que está tudo cortado) o inominável vai pedir a intervenção e vai vir à televisão dizer que o grande capital não lhe deixou outra hipótese...
Onde andará o Procurador-Geral?... Será que vão fazer uma à Vale e Azevedo e estão à espera que ele saia do cargo?...
Olha os espertos! Mais 20 milhões que a Grécia, isso é que é poder de antecipação.
Já estavam à espera que fossemos clientes habituais.
O FMI foi fundado Julho de 1944 e não em 1960.
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