Faz hoje anos que, na batalha de La Lys, morreram, desapareceram, foram feridos ou feitos prisioneiros milhares de portugueses. Uma tragédia que merece ser recordada.
Eu recordo-a através de algumas histórias que ouvi em pequeno da boca de quem lá andou e viveu as agruras da guerra. Pessoas da minha terra, algumas da minha família. Fascinavam-me e ainda me fascino sempre que as recordo. Não é por acaso que, sempre que passo por uma terra, e vejo um monumento aos mortos da Grande Guerra, tenha de parar, ler os nomes dos militares mortos e prestar uma homenagem aos heróis. Sinto um estranho fascínio por aquele momento. Ainda possuo, escondido, atrás de uns livros, algo que foi utilizado na Flandres por um familiar da minha mulher.
Um dia, num antiquário, vi um vaso de cerâmica pouco habitual, pintura gravada a fogo. Uma face de olhos tapados e cruz de Cristo ao peito. Datado, 1929, da fábrica de Constância, apresenta uma frase perturbadora, “...Flandres, onde a aza da epopeia traçou a sangue a cruz de Christo”, a encimar um anjo, talvez o anjo da morte. Tive que o adquirir. Hoje, 9 de Abril, toquei-lhe...
Eu recordo-a através de algumas histórias que ouvi em pequeno da boca de quem lá andou e viveu as agruras da guerra. Pessoas da minha terra, algumas da minha família. Fascinavam-me e ainda me fascino sempre que as recordo. Não é por acaso que, sempre que passo por uma terra, e vejo um monumento aos mortos da Grande Guerra, tenha de parar, ler os nomes dos militares mortos e prestar uma homenagem aos heróis. Sinto um estranho fascínio por aquele momento. Ainda possuo, escondido, atrás de uns livros, algo que foi utilizado na Flandres por um familiar da minha mulher.
Um dia, num antiquário, vi um vaso de cerâmica pouco habitual, pintura gravada a fogo. Uma face de olhos tapados e cruz de Cristo ao peito. Datado, 1929, da fábrica de Constância, apresenta uma frase perturbadora, “...Flandres, onde a aza da epopeia traçou a sangue a cruz de Christo”, a encimar um anjo, talvez o anjo da morte. Tive que o adquirir. Hoje, 9 de Abril, toquei-lhe...
2 comentários:
Peça interessante, sem dúvida. A batalha de La Lys deveria ser muito mais que um momento de significado ambíguo (o facto é que levámos uma sova) na história de Portuga:
Uns quantos parasitas em Lisboa que viviam à conta dos impostos mandam uma carrada de pobres morrer para ganharem mais uns tempos a parasitar os impostos. São "os Lusíadas" modernos.
Meu avô andou lá, Tonibler.
De resto, apesar de duas comissões ultramarinas, subscrevo o que diz.
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