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sábado, 25 de abril de 2015

O meu 25 de abril


O reconhecimento a quem protagonizou o 25 de abril de 1974 não reduz as suas comemorações a um ritual veneratório dessas personagens. Algumas delas cedo demonstraram - e algumas continuam a demonstrar pelo discurso - quão desprezavam os valores em nome dos quais se fez a revolução. O meu 25 de abril não é para comemorar um feito militar, sem embargo do registo à coragem dos que se rebelaram. O meu 25 de abril é a data em que brindo à liberdade, à tolerância e à afirmação dos valores da democracia em que quero viver e em que desejo que os meus filhos vivam. É isso que evoco quando grito Viva o 25 de abril!

7 comentários:

Pinho Cardão disse...

Estou consigo, caro Ferreira de Almeida.

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

José Mário
Também estou consigo. Cá estamos passados 41 anos a construir o que somos capazes de construir, com muito ainda para fazer para podermos ter um país capaz de oferecer aos portugueses uma vida feliz.

Unknown disse...

Caro Zé Mário

Totalmente de acordo.

Um grande abraço.

Bartolomeu disse...

Porém, tão pouco são esses os valores conquistados em Abril, caro Dr. josé Mário; nem liberdade, nem tolerância, muito menos igualdade e menos ainda, fraternidade. Se os desejamos e os queremos alcançar, teremos que lutar por eles individualmente porque; socialmente está provadíssimo que não é viável.
Eu, não grito, nem calo o 25 de Abril. Concordo com o Senhor, quando se refere aos valores que nortearam alguns "capitães de Abril", não todos porque tenho a convicção de que alguns; poucos, se acharão muito desolados com o descambe que a democracia sofreu e, desalentados com o "aproveitamento" que dela se faz. Se na ditadura o povo estava impedido de se manifestar e sofresse duras represálias se o fizesse, hoje, passados 41 anos o povo sofre represálias de outro género, mais duras, podendo sem qualquer efeito positivo ou não, manifestar-se.

João Pires da Cruz disse...

Nem entendo que comemora outra coisa.

Pedro Almeida disse...

Quem é democrata tem de dar dois vivas: um ao 25 de Abril e outro ao 25 de Novembro. Se não tivesse existido este último, o país teria enveredado por uma deriva autoritária da esquerda radical que era o que pretendia, por exemplo, o PCP e a extrema-esquerda.

JM Ferreira de Almeida disse...

Verdade, meu caro Pedro Almeida.