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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Essa só lembraria a um governo socialista!...

Pois é, antes das eleições, as contas estão aqui todas e António Costa exibia gloriosamente o estudo de Centeno e acompanhantes!...E o mesmo fazia depois dos acordos com os partidos das esquerdas; pois é, as contas estão aqui refeitas, acabou a austeridade, cumprimos os acordos, acaba a sobretaxa, acaba a CES, acaba o IVA da restauração e cumprimos o pacto orçamental... 
Afinal...a sobretaxa não acabou, a CES não acabou, o IVA da restauração mantém-se até ver...
Mas os rigorosos cálculos continuavam a claudicar, e nem a mais conveniente estimativa de aumento do PIB era capaz de dar um jeito aos rigorosos cálculos iniciais. 
Foi então que surgiu,o genial lampejo, o relâmpago fulgurante que iluminou a situação: o problema do orçamento socialista é que o anterior governo do PSD/CDS andou a enganar a Troyca e Bruxelas, dizendo lá que eram definitivas as medidas que cá eram transitórias!...
Então, depois de tantas conversas, de tantas idas e vindas, de tanta correspondência trocada, reuniões, almoços e serões, a tecnocracia e a política bruxelense foram tão primariamente iludidas pelo governo português? E não se sentiram ofendidas?
Não, não me parece. Porque nós, portugueses e cidadãos, é que nos devemos sentir ofendidos por nos quererem impigir tão primária artimanha para justificar nem eles sabem bem o quê. 

9 comentários:

Carlos Sério disse...

Agora que finalmente surgiu um novo governo português que defende os interesses da população portuguesa junto de Bruxelas no sentido de diminuir a austeridade, aparecem os apoiantes e membros do anterior governo, governo que “vendeu” o país, que sempre defendeu a austeridade e os interesses estrangeiros, os novos Miguéis de Vasconcelos, num berreiro inqualificável, a protestar contra tal preocupação do governo de António Costa.
Agora, que surge um governo que não entrega de mão beijada a estrangeiros os interesses sociais de um povo martirizado pelas políticas de empobrecimento de Bruxelas e do anterior governo seu carrasco e mandatário, ai Jesus que o governo de António Costa está a defender os interesses da esmagadora maioria dos portugueses e em confronto com os poderosos interesses financeiros de Bruxelas.
Andaram a aldrabar os portugueses, dizendo que os cortes nos salários e pensões que fizeram eram provisórios, uma vez que junto de Bruxelas afiançaram que eram definitivos, o que está a causar dificuldades acrescidas à negociação do governo do PS, e não têm agora vergonha alguma em acusar o governo pela demora das negociações.
Nós sabemos que no tempo deles a coisa era mais fácil, eles até se gabavam de “ir alem da Troika” pois comprometiam-se com tudo e mesmo dobrar a austeridade pedida por Bruxelas. Não tinham, nem nunca tiveram qualquer simpatia pelas classes populares.
Tenham vergonha!

Pedro Almeida disse...

Senhor Carlos Sério,

O Senhor pode exprimir o seu pensamento, ainda por cima num blog muitíssimo distante dele e os outros não podem exprimir um pensamento diferente e, até mesmo, contrário ao seu? Aqui ninguém "tem de ter vergonha"! Cada qual expressa livremente as suas ideias!

Pedro Almeida disse...

Quem mentiu a Bruxelas?

Aceder ao seguinte link:

http://oinsurgente.org/2016/01/31/quemmentiuabruxelas/

Pedro Almeida disse...

Teixeira dos Santos: “(…) a redução dos salário, em média de 5%, é operada em 2011, e é para manter-se a partir de 2011. É para ficar, como é evidente, não é?”
José Sócrates: “Claro!(…)”

Link para o vídeo:

http://oinsurgente.org/2016/02/01/afinal-quem-e-que-mentiu-a-bruxelas-2/

Carlos Sério disse...

Quando se procura ganhar em Bruxelas um OE 2016 objectivamente mais favorável, mesmo que pouquinho, para as pessoas duramente castigadas durante quase 5 anos, esperava-se que, em Portugal, todos, e em especial os antigos punidores, ficassem, no mínimo, calados. Sobretudo depois de apregoarem que castigaram as pessoas não por ideologia, mas porque foram obrigados.
É isto que vai tornando a política e os seus atores cada vez mais … insuportáveis.
(Carlos Manuel Moreno)

PS-Pedro Almeida, tem razão, retiro o "tenham vergonha". Foi um desabafo inapropriado.

Pedro Almeida disse...

Uma pergunta:

Por que o Conselho de Finanças Públicas e a UTAO não se calaram?

Pedro Almeida disse...

Bruno Faria Lopes no Diário Económico toca no ponto:

A batalha negocial entre o novo governo português e a Comissão Europeia parecia ser sobre o ritmo da redução do défice. Portugal queria ir mais devagar, Bruxelas queria mais pressa. Um clássico. Se fosse esse o diferendo haveria alguma tensão negocial, recados de parte a parte e, no final, cedências dos dois lados para chegar a um acordo.

É assim esta Europa – foi assim que funcionou, por exemplo, para Portugal em 2015, como para França ou Itália. Mas não é isto o que se está a passar. O que explica a maior parte do fosso entre os técnicos das Finanças e os da Comissão é outra coisa: Portugal está, de forma flagrante, a aldrabar o cálculo do défice estrutural. Está, abertamente, a gozar com os técnicos da Comissão – um rumo que agrada a quem acha que “é preciso bater o pé à Europa”, mas que é contraproducente para a posição negocial portuguesa e perigoso para a credibilidade externa do país.

http://economico.sapo.pt/noticias/gozar-com-a-comissao-e-com-o-pais-nao-e-boa-politica_241452.html

majoMo disse...

> "Andaram a aldrabar os portugueses, dizendo que os cortes nos salários e pensões que fizeram eram provisórios, uma vez que junto de Bruxelas afiançaram que eram definitivos"
A ladainha sofística do Costa das Castas produz prosélitos embevecidos...
Medidas estruturais NÂO são sinónimo de definitivas.
O sofisma: Tornar ‘estrutural’ sinónimo de ‘definitivo’ – quando são conceitos dissimilares e independentes entre eles. Há estruturas que são provisórias e estruturas que são definitivas!
O sofisma tentado, com êxito nos incautos e propalado pelos seguidistas da sofística do ‘politicamente correcto’: Tornar ‘estrutural’ sinónimo de ‘definitivo’ – quando são conceitos dissimilares e independentes entre eles. Os sofismas são muito utilizado pelo Costa das Castas dominantes – e por estas tido por sagacidade política...
A ver: [http://oinsurgente.org/2016/02/02/medidas-one-off-o-defice-estrutural-e-martelos/]
> "Miguéis de Vasconcelos"
É sempre com enlevo apreciar quem transformou um País num Sítio/Protectorado da Europa... Dão-se agora ares de Patriotas quem defendeu sempre o internacionalismo e o sentimento de pertença nacional.

- "Portugal não é um País, é um sítio! Ainda por cima, muito mal frequentado!!!", Eça de Queirós.

Asam disse...

Comprova-e assim, que os socialistas têm memória selectiva. 3 bancarrotas e já se esqueceram. Nenhuma pessoa honesta arruina a vida dos outros 3 vezes. É inexplicável como é possível alguém apoiar quem o fez?