Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Política a banhos...

Na política, por cá e lá na Europa, aqui tão perto, o termómetro não pára de subir. O Verão está escaldante. As afirmações dos responsáveis europeus, seja por causa do BREXIT, seja a propósito das sanções e dos défices públicos, e não só, têm vindo em crescendo. Por cá, as coisas também não ficam atrás. Dizem que é a política, pois sim, mas o sentimento das populações é, neste momento, de falta de confiança e esperança no futuro. Mas, pelos vistos, não é um problema. Espera-se bastante mais da política. Inteligência e moderação na condução da Europa.
No meio de toda esta "esquizofrenia" o melhor, mesmo, é os nossos responsáveis políticos, os de cá e os de lá na Europa, fazerem as malas e partirem para férias, irem descansar, apanhar bom ar, na praia ou no campo. Um amigo meu dizia, com muita graça, que quando os políticos vão para banhos é o melhor que nos pode suceder. Não há decisões, poupam-se muitos custos. É uma bela imagem!

3 comentários:

Bartolomeu disse...

Este post, cara Dra Margarida, recorda-me o meu último emprego.
Ali, durante todo o ano era gasto dinheiro "á maluca". Dinheiro que saía do bolso dos contribuintes e que não gerava qualquer proveito para o estado, servindo somente as inconscientes manias e tiques de pessoas que não sabiam que em Portugal vivem idosos sem lar, sem alimentos e sem proteção. E famílias desempregadas, angustiadas por não ter o essencial para alimentar os filhos.
Quando chegávamos ao período de férias e a debandada era praticamente total, as despesas desciam quase a zero.

Suzana Toscano disse...

Parece um bom conselho, Margarida, uns mergulhos na água fria do mar talvez arrefeça as cabeças e modere tanto falatório inútil e confuso.

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro Bartolomeu
As desigualdades são grandes. Por isso mesmo as responsabilidades políticas ainda são maiores. As férias parecem já não serem suficientes. Tenho impressão que o conselho do meu amigo já não é suficiente.

Suzana
Um falatório que parece não ter fim. É um desfilar diário de declarações que vão mudando de cor como o camaleão. Parece um jogo, a ver quem faz pior.