A homeopatia tem tido um crescimento notável por essa Europa fora e tudo aponta que vai continuar. As reservas, de carácter estritamente científico, colocadas a esta forma alternativa de tratar muitas maleitas, são cada vez maiores, mas mesmo assim insuficientes para a travar.
Na Internet vende-se de tudo inclusive medicamentos homeopáticos, como é óbvio. Desde que não prejudiquem a saúde nada a opor, cada um escolhe o que lhe apetece. Aliás, fazer mal à saúde não é apanágio, infelizmente, da homeopatia. A própria medicina é uma fonte de inúmeros problemas e efeitos secundários, nada desprezíveis. Basta ver os resultados de um estudo recente em que mais de 1,5 milhões de norte-americanos sofrem, todos os anos, as consequências dos erros da medicação acabando por morrer muitos milhares. É evidente que, nesta última situação, são os efeitos de uma má prescrição ou interacção entre fármacos os principais factores responsáveis.
Voltando à homeopatia, verificamos um assentar de baterias opositoras, devido ao facto de estarem à venda tratamentos homeopáticos contra a malária e outras doenças tropicais. Um perfeito disparate capaz de por em causa a segurança dos que viajam para determinadas zonas. Um exemplo paradigmático de má ciência. Não resisto a citar um investigador londrino que a propósito do tratamento homeopático das doenças tropicais afirmou: “se forem prescritos remédios homeopáticos para a febre dos fenos ou cefaleias é uma coisa, mas, neste caso, a situação é outra já que se trata de uma matéria de vida ou de morte”.
A "British Veterinary Voodoo Society", na luta contra certas práticas não científicas, criticou, de uma forma muito satírica, o uso de remédios homeopáticos nos animais. É verdade! São inúmeros os produtos e situações a tratar no âmbito da medicina veterinária homeopática. Pensava que só se praticava nos seres humanos, mas também é utilizada em animais.
As críticas são pertinentes por vários motivos de razões. Desconhece-se o valor científico do produto e os animais são cerceados nos seus “direitos”, já que não têm a possibilidade de escolha entre um medicamento e um produto homeopático!
A minha cadelita, com quase dezasseis anos, apresenta várias maleitas: cataratas, surdez, insuficiência cardíaca e dores ósseas.
Felizmente que a veterinária não é homeopática. Confesso que a “Boneca” não foi ouvida em matéria de escolha, mas penso traduzir a sua opção pelos fármacos mais adequados. Apesar dos efeitos secundários, que podem, naturalmente, ocorrer, a “cachopa” até se sente bem. Sempre é preferível correr o risco de algum efeito secundário do que esperar pelo risco de não efeito do produto homeopático.
A minha cadela não é apologista de ciências voodoo, e eu também não…
Na Internet vende-se de tudo inclusive medicamentos homeopáticos, como é óbvio. Desde que não prejudiquem a saúde nada a opor, cada um escolhe o que lhe apetece. Aliás, fazer mal à saúde não é apanágio, infelizmente, da homeopatia. A própria medicina é uma fonte de inúmeros problemas e efeitos secundários, nada desprezíveis. Basta ver os resultados de um estudo recente em que mais de 1,5 milhões de norte-americanos sofrem, todos os anos, as consequências dos erros da medicação acabando por morrer muitos milhares. É evidente que, nesta última situação, são os efeitos de uma má prescrição ou interacção entre fármacos os principais factores responsáveis.
Voltando à homeopatia, verificamos um assentar de baterias opositoras, devido ao facto de estarem à venda tratamentos homeopáticos contra a malária e outras doenças tropicais. Um perfeito disparate capaz de por em causa a segurança dos que viajam para determinadas zonas. Um exemplo paradigmático de má ciência. Não resisto a citar um investigador londrino que a propósito do tratamento homeopático das doenças tropicais afirmou: “se forem prescritos remédios homeopáticos para a febre dos fenos ou cefaleias é uma coisa, mas, neste caso, a situação é outra já que se trata de uma matéria de vida ou de morte”.
A "British Veterinary Voodoo Society", na luta contra certas práticas não científicas, criticou, de uma forma muito satírica, o uso de remédios homeopáticos nos animais. É verdade! São inúmeros os produtos e situações a tratar no âmbito da medicina veterinária homeopática. Pensava que só se praticava nos seres humanos, mas também é utilizada em animais.
As críticas são pertinentes por vários motivos de razões. Desconhece-se o valor científico do produto e os animais são cerceados nos seus “direitos”, já que não têm a possibilidade de escolha entre um medicamento e um produto homeopático!
A minha cadelita, com quase dezasseis anos, apresenta várias maleitas: cataratas, surdez, insuficiência cardíaca e dores ósseas.
Felizmente que a veterinária não é homeopática. Confesso que a “Boneca” não foi ouvida em matéria de escolha, mas penso traduzir a sua opção pelos fármacos mais adequados. Apesar dos efeitos secundários, que podem, naturalmente, ocorrer, a “cachopa” até se sente bem. Sempre é preferível correr o risco de algum efeito secundário do que esperar pelo risco de não efeito do produto homeopático.
A minha cadela não é apologista de ciências voodoo, e eu também não…
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