Para alguma filosofia, e já desde a Antiguidade, as coisas não são o que são, mas são como nos parecem ou aparecem.
Nos tempos modernos, apareceu uma nova entidade a forçar com que as coisas nos pareçam ou apareçam de determinada maneira. É a Comunicação Social, dando muitas vezes voz aos seus próprios interesses ou a interesses de outros indivíduos ou grupos.
Durante o Mundial, não houve incêndios em Portugal. As atenções das televisões e dos media estavam concentradas naquele evento e não havia nem tempo, nem equipas nem equipamentos para tratar outras realidades.
Era a Comunicação Social a dar voz aos seus próprios interesses.
Os meios estão agora disponíveis, pelo que os fogos já recomeçaram e não tardará a situação oposta de se apresentar um país a arder.
Os media continuarão a dar voz aos seus próprios interesses.
Entretanto, morreram seis pessoas num ataque a um incêndio, cinco deles chilenos. A notícia passou despercebida, aliás a vida de um chileno não é nada que incomode um português…
Os media continuaram a dar voz, agora através do silêncio, a outros interesses, os do Governo.
Durante o campeonato do Mundo, e apesar de o futebol ser um jogo de equipa, só houve destaques, fotografias de primeira página e tempo de antena diário para o Figo, o Ronaldo e, ocasionalmente, o Ricardo.
Não me lembro de o Maniche, seleccionado pelo corpo técnico da FIFA para a selecção ideal, ou o Deco, escolhido como o melhor em campo pela FIFA num dos jogos e pela generalidade da imprensa como o melhor português num outro, serem alvo de qualquer atenção especial ou fotografia colorida de um quarto de meia página.
Os interesses das empresas, dos produtos e da publicidade que se move em redor do Figo e do Ronaldo impuseram-se aos media, obtendo realces diários, qualquer motivo sendo óptimo, jogando bem ou assim, assim...
A Comunicação Social deu voz aos reais e efectivos interesses de terceiros, que se movem na área da produção empresarial e publicitária.
A realidade é meramente virtual. Quem dá as cartas é que a faz!...
Nos tempos modernos, apareceu uma nova entidade a forçar com que as coisas nos pareçam ou apareçam de determinada maneira. É a Comunicação Social, dando muitas vezes voz aos seus próprios interesses ou a interesses de outros indivíduos ou grupos.
Durante o Mundial, não houve incêndios em Portugal. As atenções das televisões e dos media estavam concentradas naquele evento e não havia nem tempo, nem equipas nem equipamentos para tratar outras realidades.
Era a Comunicação Social a dar voz aos seus próprios interesses.
Os meios estão agora disponíveis, pelo que os fogos já recomeçaram e não tardará a situação oposta de se apresentar um país a arder.
Os media continuarão a dar voz aos seus próprios interesses.
Entretanto, morreram seis pessoas num ataque a um incêndio, cinco deles chilenos. A notícia passou despercebida, aliás a vida de um chileno não é nada que incomode um português…
Os media continuaram a dar voz, agora através do silêncio, a outros interesses, os do Governo.
Durante o campeonato do Mundo, e apesar de o futebol ser um jogo de equipa, só houve destaques, fotografias de primeira página e tempo de antena diário para o Figo, o Ronaldo e, ocasionalmente, o Ricardo.
Não me lembro de o Maniche, seleccionado pelo corpo técnico da FIFA para a selecção ideal, ou o Deco, escolhido como o melhor em campo pela FIFA num dos jogos e pela generalidade da imprensa como o melhor português num outro, serem alvo de qualquer atenção especial ou fotografia colorida de um quarto de meia página.
Os interesses das empresas, dos produtos e da publicidade que se move em redor do Figo e do Ronaldo impuseram-se aos media, obtendo realces diários, qualquer motivo sendo óptimo, jogando bem ou assim, assim...
A Comunicação Social deu voz aos reais e efectivos interesses de terceiros, que se movem na área da produção empresarial e publicitária.
A realidade é meramente virtual. Quem dá as cartas é que a faz!...
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