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sábado, 16 de abril de 2011

Que se passa?

Passa das 22 horas. Longe de casa, mantenho-me atento aos noticiários à espera que os dirigentes do PSD lamentem o equívoco da escolha de Fernando Nobre para cabeça da lista de deputados pelo círculo de Lisboa e retirem o convite que lhe dirigiram ante a inacreditável entrevista concedida ao "Expresso" de hoje.
Demoram a ler? Tardam a entender? Ou passa-se algo que não chega aqui a terras de beira-douro?

Adenda: Anunciam para amanhã uma entrevista com Fernando Nobre na RTP 1. Só pode ser para esclarecer que tudo o que li no "Expresso" foi um mal entendido, não corresponde ao que o senhor efectivamente disse ao semanário, mas sobretudo nada tem que ver com o que pensa. É uma explicação para o silêncio da direcção do PSD. Aguardemos então.

12 comentários:

Eduardo Freitas disse...

Seria uma boa oportunidade mas não creio que vá ser utilizada.

Tonibler disse...

O episódio vem mostrar quão obsoleto está o conceito de representante num mundo onde os impostos são pagos online. A Assembleia já deveria ter fechado, não só porque é obsoleta mas porque emporcalha o conceito de democracia.

Fernando Pobre disse...

Se fossem necessárias explicações, percebe-se bem por que motivo, nas últimas legislativas, Pedro Passos Coelho não fez parte da lista de deputados à Assembleia da República.

Cumprimentos
Fernando Pobre

Pedro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

É uma afronta aos militantes do PSD!
Afinal, de que vale ser militante se o contributo de cada um não é considerado, em favor daqueles que, como F. Nobre, se assumem anti-sistema político e até anti-representante popular na Assembleia da República, já que apenas considera a possibilidade de ser Presidente da AR?
Se F. Nobre quer participar, assuma-se como militante ou, caso não se reveja em nenhum partido, funde um, tal como fundou a AMI!

Fernando Pobre disse...

Acabo de ouvir o Nobre Missionário ao serviço de Portugal.
Tartufo não faria melhor.

Cumprimentos
Fernando Pobre

Suzana Toscano disse...

Já se retratou, parece que também não gostou de ler a própria entrevista ao Expresso, promete mais esclarecimentos nos próximos capítulos...

Anónimo disse...

Como seria de esperar...
Triste ouvir que só com ele a Assembleia da República terá pela primeira vez um homem livre e independente a presidir! Quem não mede as palavras bem pode dizer que sabe aprender que a meus olhos não diminui em nada o disparate desta escolha.
O tempo o dirá...

Massano Cardoso disse...

Fiquei mais confuso do que elucidado.
O homem é honesto, humanista e dedicado às causas, mas confunde-me. Afinal foi o Pedro Passos Coelho que lhe "prometeu" o lugar! Quanto à decisão de servir melhor Portugal no devido momento é aquilo que qualquer um deverá fazer. Só espero que não renuncie ao cargo de deputado caso não seja eleito para presidir ao Parlamento, porque pode, mesmo como deputado, defender e aplicar os seus princípios.

Gonçalo disse...

A crónica de hoje de manhã, na RDP, de João Goverb revelou muito. O cronista já se juntou à turba de Matosinhos que trata, todos os dias, de branquear o descalabro governativo de Sócrates e do PS nos últimos anos.

Hoje, foi sobre a candidatura de Nobre nas listas do PSD.
Apesar do que Nobre já teve a oportunidade de explicar e clarificar.
Goste-se ou não da opção de Passos Coelho, é necessário entende-la.

A explicação dada, ontem na RTP, já terá sido o suficiente para que o assunto tivesse morrido ou sido relegado para a prateleira dos assuntos menores.

Mas não para a estratégia arruaceira, de caserna e trincheira definida e levada à prática em Matosinhos.

Com muitos (e demasiados) seguidores na comunicação social, que está demasiado "presa" - por base genética, avessa a todas as evidências - às ideologias de esquerda que levaram o País à bancarrota.

Ultrapassando este facto, vamos ao assunto em questão:

Afinal, só se chega à Assembleia por via de listas partidárias.
E todos dizem que a partidarite exagerada prejudica o País.
O PSD levou a efeito uma acção que permitirá o acesso à Assembleia de alguém que, bem recentemente, encarnou esse espírito extra-partidário, nas últimas eleições. Ora, caiu o Carmo e a Trindade. Penaliza-se quem tem cão e quem não o tem...

Nobre clarificou que não conhece o Programa do PSD. Nem podia. Afinal, ainda não foi divulgado. Mas referiu que não era do PSD, como não foi de nenhum partido ou facção em outras (anteriores) suas aparições e apoios. Nem se tinha comprometido com o PSD nem com o seu programa. Apenas com o seu líder, num acordo pessoal onde tudo se centrou na área do apoio social que será determinante nos anos mais próximos, de ressaca da governação e descalabro socialista, onde o Estado se verá "despido" de muitas das suas capacidades interventivas por falta de recursos. Obrigando a uma acção alternativa - complementar à do Estado, que ficará mais fraco pois terá as dívidas criadas por pagar. É nessa acção, com as ONGs, que Passos Coelho também aposta, neste caso, com Nobre.

Difícil de entender? Difícil de aceitar? Sim, provavelmente para quem quer manter o "status quo" que nos trouxe aqui...

Tudo isto, sem qualquer prejuízo na manutenção do Estado Social sustentável que é parte do código genético do PSD. Sim ao Estado Social, sem prejuízo de outras acções paralelas e complementares. Sim ao Estado Social sustentável e não ao Estado Social suicida que (o PS) criou e que nos levou ao estado actual das contas públicas.

Foi triste ver Gobern (um comentarista que se esperaria, diferente da turba socialista de Matosinhos) a colocar a possibilidade do PSD desmantelar o SNS, Estado Social e a Escola Pública. Como se isso fosse, sequer uma possibilidade...
(em http://notaslivres.blogspot.com)

Unknown disse...

o que me parece mais incompreensível é que toda a gente ache normal que se diga que até hoje o parlamento não foi um digno representante do povo e da cidadania (que não sei bem o que é....) e que graças a alguém providencial vamos entrar numa nova era...

Anónimo disse...

O dedo na ferida, caro Franklin.