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sexta-feira, 23 de março de 2007

Memória curta!...

Li ontem que o 1º Ministro, José Sócrates, quando interrogado para o efeito, e segundo o jornalista, declarou não se lembrar do nome dos professores das quatro ou cinco cadeiras que, não há muito tempo, fez na Universidade Independente para concluir o curso.
Duas notas.
A primeira, de satisfação pessoal: é que, ao menos numa coisa, sou melhor que José Sócrates. Lembro-me, e posso reconstituir de um jacto, o nome de todos os professores, catedráticos e assistentes, doutorados e não doutorados, que tive no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (ISCEF), actual ISEG.
A segunda, de satisfação política: é que arranjei a explicação para o facto de Sócrates, no Governo, se ter esquecido das ferozes críticas que fazia, na Oposição, a Manuela Ferreira Leite, nas suas tentativas de diminuição da despesa pública.
Questão de memória curta, pois!...



6 comentários:

João Melo disse...

mas que perca de memória tão conveniente!muito conveniente!!
então não se lembrar dos professores deduzo uma de duas: ou eles não se apresentaram ( que mal educados!) ou então José Sócrates Pinto de Sousa era um aluno pouco assiduo. se for esta ultima hipotese , resta saber como teve a espantosa média de 16 valores.

Post-scriptum - Dr pc. a sua escola é Zcelente!

post-scriptum 2 - e o jantar?

Tonibler disse...

Deve ser primo daquele do PSD que se esqueceu que era pró-OTA...

Pinho Cardão disse...

Também será excelente, disso não tenha dúvida, caro menino Mau!...

Pedro Sérgio disse...

Viva,

A revolução académica já chegou ao ensino superior!Mais um "caso-ota" para resolver.Agora estamos na Otamania!!!

Pedro Sérgio (Palmela)

Tavares Moreira disse...

Pinho Cardão,

Convém não esquecer que a designação Independente constitui uma inconfundível imagem de marca.
Trata-se de uma Escola em que os alunos são independentes dos professores e reciprocamente.
Só por acidente ou mero acaso é que algum aluno conhecerá algum dos seus professores e que algum professor conhecerá algum dos seus alunos.
A independência é cultivada como modo de vida, como método de trabalho, como elemento estruturante de toda a organização.
Os alunos são independentes na escolha das cadeiras que frequentam, nas notas que recebem, no tipo de ensino que pretendem não lhes seja ministrado.
Então porquê exigir ao ex-aluno J.S.P.S. que não observasse estes códigos fundamentais?
Como pretender que o homem se recorde das cadeiras que (NÃO) frequentou, dos professores que (NÃO) teve, do que (NÃO) aprendeu, etc,etc,etc?

Pinho Cardão disse...

Caro Tavares Moreira:
Não há dúvida que só espíritos superiores, como os do meu amigo, conseguem as explicações adequadas. Pois agora é que percebi tudo!... Elementar!...