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domingo, 13 de março de 2005

Áreas Protegidas - I

Constituem repositórios de uma imensa riqueza.
São santuários de flora e fauna, de formações geológicas espectaculares. Constituem instrumentos de preservação do que, infelizmente, adquiriu o estatuto de espécie-relíquia. Mas são também testemunhos de culturas milenares, de etnografias que são a essência da nossa identidade. De relação entre os homens, as suas necessidades e a capacidade de gerar equilíbrios ecológicos fundamentais para a sua subsistência e das gerações futuras.
São as nossas áreas protegidas.
Poucos as conhecem. Muitos são os que entendem que assim deve continuar a ser como condição de se proteger o que de raro ali existe. Nada de mais errado. Além da esmagadora beleza dos cenários ou do encanto dos acervos biológicos que nelas se encontram constituirem património colectivo de que ninguém deve ser privado, o conhecimento é a principal garantia da conservação da biodiversidade. Ninguém respeita aquilo de que não conhece o valor.
Da Peneda-Gerês à Ria Formosa e ao Sapal de Castro Marim, são mais de trinta os parques, as reservas naturais, as áreas de paisagem protegida ou monumentos naturais que integram a nossa rede de áreas protegidas de âmbito nacional e local.
Conhecê-las é fundamental.
Estimular a esse conhecimento, não só aos mais novos mas a todos, deveria ser uma preocupação política no domínio da conservação da natureza.
De quando em vez, contem com um post sobre algumas. Com especial relevo para as que já tive o privilégio de visitar.


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