Não é todos os dias que lemos de um jornalista, ainda por cima director de jornal como é Luís Osório, palavras como estas (editorial de hoje de A Capital):
«É verdade que o jornalismo em Portugal se está a transformar numa espécie de "santa inquisição". A muitos jornalistas interessa aproveitar tudo o que possa descredibilizar o poder. Alguns dos profetas do quarto poder acreditam, à semelhança de alguns juízes, que são o fiel da balança e os verdadeiros justiceiros do sistema. Essa propensão para o populismo jornalístico pode garantir audiências, mas, ao mesmo tempo, condena o seu exercício à mediocridade mais pantanosa e torna-nos agentes directos da profunda degradação da democracia e, no futuro, co-responsáveis pela aparição de correntes que, como disse a propósito do "não" ao referendo europeu, corporizem os anseios mais básicos e populistas dos que pedem na rua por um novo mundo e pela "morte" desta geração de políticos».
«É verdade que o jornalismo em Portugal se está a transformar numa espécie de "santa inquisição". A muitos jornalistas interessa aproveitar tudo o que possa descredibilizar o poder. Alguns dos profetas do quarto poder acreditam, à semelhança de alguns juízes, que são o fiel da balança e os verdadeiros justiceiros do sistema. Essa propensão para o populismo jornalístico pode garantir audiências, mas, ao mesmo tempo, condena o seu exercício à mediocridade mais pantanosa e torna-nos agentes directos da profunda degradação da democracia e, no futuro, co-responsáveis pela aparição de correntes que, como disse a propósito do "não" ao referendo europeu, corporizem os anseios mais básicos e populistas dos que pedem na rua por um novo mundo e pela "morte" desta geração de políticos».
3 comentários:
pois! o luis osório não tinha cherne na ementa, pediu por isso sardinha. mal possa regressar ao cherne isso mesmo fará ... e agora a coberto de uma imagem renovada por este artigo ... ou por outros que no futuro escreverá ...
Ai é?! Vejam lá como sou ingénuo...
Sempre que os limites da comunicação social são ultrapassados, ou pelo menos postos em causa, os jornalistas entram sempre numa espécie de auto-flagelo em que questionam tudo para concluir nada. Não é novo. Já vimos isto por exemplo, no caso da ponte de Entre-os-Rios, Casapia, Aquaparque, Off-the-record, etc.
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