Para não perderem a mão, nos intervalos da luta com Israel, mais uma vez as facções palestinianas vão lutando entre si. Agora, com dois Governos, dos quais o “rebelde” em Gaza, as perspectivas parecem, infelizmente, ir de mal a pior.
Gaza tem sido, aliás, ao longo dos séculos, uma terra martirizada por sucessivas batalhas de conquistas e reconquistas.
Foi em Gaza, depois de uma dessas batalhas com os Hebreus, que Sansão acabou por morrer debaixo do templo, depois de ter revelado que o segredo da sua força estava nos cabelos, seduzido que foi pela bela Dalila. A descrição do episódio é uma maravilha da imaginativa escrita oriental e que irei pôr num post um dia destes.
Vários livros da Bíblia são pródigos a relatar lutas e mais lutas naquele superpovoado território dos Filisteus.
Por curiosidade, e de uma pesquisa na Internet, aqui deixo alguns dos muitos excertos dos livros de Josué, dos Juízes, dos Reis, de Amós e de Zacarias que evidenciam a extrema violência da luta.
“…Nem um dos anaquins sobreviveu na terra dos filhos de Israel; somente em Gaza…alguns subsistiram…”
“…E contra ele se acampavam, destruindo os produtos da terra até à vizinhança de Gaza, e não deixavam em Israel sustento algum, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos…”
“…Feriu ele os Filisteus até Gaza e seus limites, desde as atalaias dos vigias até à cidade fortificada…”
“…Por isso, meterei fogo aos muros de Gaza, fogo que consumirá os seus castelos…”
“…Asquelom o verá e temerá; também Gaza e terá grande dor; igualmente Ecrom, porque a sua esperança será iludida; o rei de Gaza perecerá, e Asquelom não será habitada…”
“..Assim diz o Senhor: por três transgressões de Gaza e por quatro, não susterei o castigo, porque levaram em cativeiro todo o povo, para o entregarem a Edom…”
Por isso, e a esta luz, continuada pelos séculos fora, várias vezes me interrogo até que ponto pode ir a ignorância histórica para se insistir em criar explicações simplistas, como o imperialismo americano, para justificar o que tem sido um permanente estado de guerra na região.
Gaza tem sido, aliás, ao longo dos séculos, uma terra martirizada por sucessivas batalhas de conquistas e reconquistas.
Foi em Gaza, depois de uma dessas batalhas com os Hebreus, que Sansão acabou por morrer debaixo do templo, depois de ter revelado que o segredo da sua força estava nos cabelos, seduzido que foi pela bela Dalila. A descrição do episódio é uma maravilha da imaginativa escrita oriental e que irei pôr num post um dia destes.
Vários livros da Bíblia são pródigos a relatar lutas e mais lutas naquele superpovoado território dos Filisteus.
Por curiosidade, e de uma pesquisa na Internet, aqui deixo alguns dos muitos excertos dos livros de Josué, dos Juízes, dos Reis, de Amós e de Zacarias que evidenciam a extrema violência da luta.
“…Nem um dos anaquins sobreviveu na terra dos filhos de Israel; somente em Gaza…alguns subsistiram…”
“…E contra ele se acampavam, destruindo os produtos da terra até à vizinhança de Gaza, e não deixavam em Israel sustento algum, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos…”
“…Feriu ele os Filisteus até Gaza e seus limites, desde as atalaias dos vigias até à cidade fortificada…”
“…Por isso, meterei fogo aos muros de Gaza, fogo que consumirá os seus castelos…”
“…Asquelom o verá e temerá; também Gaza e terá grande dor; igualmente Ecrom, porque a sua esperança será iludida; o rei de Gaza perecerá, e Asquelom não será habitada…”
“..Assim diz o Senhor: por três transgressões de Gaza e por quatro, não susterei o castigo, porque levaram em cativeiro todo o povo, para o entregarem a Edom…”
Por isso, e a esta luz, continuada pelos séculos fora, várias vezes me interrogo até que ponto pode ir a ignorância histórica para se insistir em criar explicações simplistas, como o imperialismo americano, para justificar o que tem sido um permanente estado de guerra na região.
5 comentários:
Como sempre os americanos têm as costas muito largas...a inveja é uma coisa muito feia!
...e um presidente com a inteligência de um calhau!
Pena é que nem foram eles que o elegeram!
Tem razão, caro Vírus.
Uma coisa é o Presidente...e outra o povo americano!...
E se este, nas eleições em que o escolheu, até nem concordava com o Presidente...
Proponho-lhe uma reflexão Dr. Pinho Cardão.
Se naquela area geográfica sucederam os eventos historico/religiosos mais importantes da humanidade, se naquela area geográfica se ergueram as cidades mais importantes da antiguidade, se naquela area geográfica é crível que teve origem a raça humana. Se o mundo aceita aquela área geográfica, como o berço das religiões, será possível civilizações de credos díspares acreditarem num control politico/religioso dessa mesma área geográfica? Ou fomentam-se e apoiam-se as guerrilha entre facções para dessa forma confinar o mais possível à mesma área geográfica os guerrilheiros e seus comandantes? Assim ao jeito de quem manda os filhos mal comportados brincar no jardim, para não incomodar os vizinhos?!
Caro Bartolomeu:
A teoria é sedutora, mas parece-me elaborada de mais para ser assim tão "pacificamente" aceite...
Desta vez, parece que não concordamos...
Não discordo da sua opinião, Dr. Pinho Cardão, porém, na minha forma simples de olhar esta questão, observo que a europa, está empenhada num processo de paz universal. Entende-se porqê, a sua posição geográfica, os seus interesses económicos e religiosos, o seu ideal de globalização, são suficientes para justificar este interesse. A América, sabemos bem, que em todo o interesse em manter o seu poder mega-economico, mega-poder militar e bélico. Para que isso seja possível, uma vez que aguerra fria terminou e a Rússia se desmembrou, resta-lhe o médio-Oriente como porrogativa para evidenciar ao mundo esse poder totalitário. Daí a grande preocupação Americana, em promover constantemente bodes espiatórios que justifiquem a sua presença naquelas zonas, e quando essa presença fica difícil de justificar, então promovem e patrocinam a guerrilha entre facções. Por seu lado a Europa, comenta, mas não toma posição, porque aquela gente é de uma religião diferente, quanto ao petróleo... compra-se aos americanos, de todos os males possíveis ha que saber escolher o menor. Daí a minha reflexão, os guerrilheiros, enquanto guerrilharem dentro dos seus quintais, não constituem ameaça para Europeus ou Americanos.
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