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Já faziam falta os seus comentários, os seus pontos de situação semanais sobre o que de mais relevante, do seu ponto de vista, nos aconteceu, para concordar ou discordar.
Durante o seu afastamento da televisão, muita coisa aconteceu em Portugal, mas Marcelo Rebelo de Sousa está igual a ele próprio. Bem disposto, bom sentido de humor, muito expressivo, sempre actual, claro, crítico e acutilante, com boa comunicação, muito interactivo com ele próprio, o jornalista Júlio Magalhães que o vai acompanhar no novo ciclo de “conversas” e os telespectadores, diversificado nos temas, entre outras características que nos habituámos a conhecer-lhe. Sempre em forma!
12 comentários:
Drª. Margarida, permita-me que acrescente pedagógico, às qualides do Professor Marcelo, que acabou de identificar.
Tambem fiquei contentíssimo com o retorno de Marcelo à televisão e, estou-me marimbando se à TVI, ou a outra qualquer.
E acrescenta muito bem, Caro Bartolomeu!
Estranhei o cronómetro do jornalista que recordava repetidamente os minutos que faltavam...
... espero que não tenham herdado os tiques da RTP.
De resto, já tinha saudades do nosso professor.
Também saúdo o regresso do Prof. martelo, mas achei a sua explicação sobre a crise financeira algo confusa, sem explicitar bem a diferença entre as medidas para redução do défice orçamental e o problema da dívida externa. Muito mais claro foi ontem Miguel Beleza na sua intervenção no Plano Inclinado. Quanto às 3 crises, a financeira (sobre que discorreu mais longamente), a psicológica (que explicou sucintamente) e a económica (que deixou para a próxima), deu azo a que uma TV (esqueci qual, mas parece-me que foi a TVI) resumisse dizendo que para MRS a crise é psicológica!
Concordo com o caro Freire de Andrade, talvez tenha sido a necessidade de "resumir" o que se passou durantre este longo intervalo que deixou para segundo plano a análise. Essa da crise psicológica foi interessante e explicou-a com a confusão instalada e a falta de clareza na apresentação das medidas, mas dava um "título" inevitável pela originalidade...
Não sei dizer se apreciei, porque já não me lembro do que o Prof. disse. E com Marcelo é sempre assim: muitas fulanices, muitas superficialidades, muita táctica, muito brilho de lantejoula, muita girândola verbal, muita banalidade bem-pensante, mas de substância - nada. Gosto como gosto de rebuçados: de longe em longe sabem bem, mas não alimentam e acabam por ser enjoativos.
Meus caríssimos comentadores perdoem-me, mas fico com a sensação que V. Exªs. vêm somente os "bonecos", não detendo a vossa atenção na história.
Se não fôr soberba da minha parte, aceitem um conselho: no próximo domingo, fechem os elhos e tentem escutar...
aqueles "elhos" são olhos.
Se me quiserem retribuir o conselho, sugerindo-me que volte à escola primária, digo-lhes desde já, que o aceito!
Não gostei. Pareceu-me tudo muito apressado, sem grandes novidades, e em particular discordo frontalmente do Prof. Marcelo quando ele defende a manutenção do governo, haja o que houver, por causa da crise, etc, etc. Já conhecemos a argumentação.
Entendo que a manutenção de Sócrates à frente da administração do país é não só uma desqualificação de todos nós, portugueses, como não dá garantias nenhumas aos mercados financeiros, nem aos governos que mandam de facto na União Europeia.
Sócrates é um mentiroso e um trapalhão contumaz, que tão depressa diz uma coisa como outra. Aumenta impostos para reduzir o défice e logo de seguida anuncia a construção do TGV. É isto que merece credibilidade no exterior?
A única justificação pela qual no PSD (e na Presidência da República, suponho) ninguém quer tirar já Sócrates do poder é o facto de as sondagens não darem a Passos Coelho a garantia de ganhar, sem espinhas, as próximas eleições.
Só um menino de coro é que acredita que Mota Amaral tomou aquela posição na Comissão de Inquérito pelos grandiosos motivos que ele invoca. Por um lado, se as escutas fossem conhecidas na sua plenitude, o PSD, a avaliar pelas declarações do próprio Passos Coelho, tinha mesmo de avançar com uma moção de censura. Por outro lado, é preciso ter em conta a quantidade de gente “importante” que seria confrontada com as mentiras que andou a declarar na Comissão de Inquérito. Que vergonha, não era? Não admira que até o PS venha elogiar o Dr. Mota Amaral...
Caros Amigos
Dificilmente estaremos sempre de acordo com as análises e explicações de Marcelo Rebelo de Sousa. Acontece, por vezes, estarmos à espera de uma opinião e afinal sai outra. É que Marcelo Rebelo de Sousa também faz gestão de expectativas e gosta de dar recados.
O seu estilo também não agrada a toda a gente e, ainda que agrade, haverá "conversas" menos positivas do que outras, quer nos temas quer na opinião.
É suposto concordarmos e discordarmos. Mas uma coisa é positiva. É que o comentário político de Marcelo Rebelo de Sousa ocupa um espaço que nos convida a pensar e a fazer o contraste com outras leituras e a fazer o nosso próprio contraditório. O seu regresso é bem vindo.
Esperemos que da próxima vez a conversa decorra com mais calma. Concordo que a conversa foi um pouco acelerada, mas, também, não constitui uma surpresa.
Bom, antes do início do programa, o Professor explicou, à chegada à estação de televisão, que tinha passado por um contratempo de transito, que o tinha obrigado a deixar o carro em "cascos-de-rolha" e fazer o resto do percurso a pé, de modo a não chegar atrasado.
Pode ter sido o motivo suficiente para os sinais de "stress" que se notaram.
Caro Bartolomeu
O "stress" prega muitas partidas. O toque do telemóvel em plena conversa também não ajudou. Também acontece aos melhores.
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