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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O dono da bola!...

Em votação dos seus pares, Cristiano Ronaldo foi eleito o melhor do mundo.
Infelizmente para nós, só o terá sido ao serviço do Manchester, já que não se tem visto tal arte ao serviço da nossa selecção. Por cá, como entrar em campo já é acto de enorme magnanimidade, esquece-se que há mais dez, mas o público deve-lhe todos os aplausos.
Há dias, em Braga, em vez de jogar e fazer jogar, mandou calar quem se erguia em protesto perante a exibição medíocre. O rapaz exibe autoridade onde não deve: nos tempos que correm, é qualidade de um autêntico capitão!...

4 comentários:

Jorge Oliveira disse...

Estou de acordo consigo. Na selecção nacional ainda não vi nada de especial do Cristiano.

Mas também não interessa. O Carlos Queiroz vai conseguir a proeza de nos deixar de fora da fase final do Mundial.

Carlos Monteiro disse...

É impressionante, não é, Caro Pinho Cardão? Eu ás vezes até tenho medo de dizer que nunca vi o Ronaldo fazer nada pela selecção, mas isso nos tempos que correm parece sacrilégio. É daquelas coisas que não se pode dizer. Em boa verdade nunca ninguém o viu fazer nada pela selecção também, mas como isso é tão impossível, de tão genial que o rapaz é, todos duvidam do facto. É um fenómeno de massas curioso...


Tenho estado a ver imagens de um documentário absolutamente fabuloso; "Maradona by Kusturica". Se alguém quiser saber o que é uma verdadeira lenda, é ver o filme em breve nas salas.

Qualquer campeão dos nossos dias, com falta de modéstia, muita juventude, e dinheiro a mais, deveria ver também, para se aperceber da sua pequenez...

Pinho Cardão disse...

Caro CMonteiro:
Disse bem...referir que Ronaldo tem dado muito pouco pela selecção, para além de sacrilégio, é acto profundamente anti-patriótico. Além de ir contra a opinião dominante,pública e publicada, que vê nele sempre o maior deslumbramento.

António de Almeida disse...

Porque entendo que o melhor jogador do mundo deve representar dentro e fora do campo a modalidade e os seus valores, se dignidade, decência, respeito pelo público e adversários fossem contabilizados, tudo somado às prestações nos jogos decisivos, Cristiano Ronaldo não seria considerado o melhor jogador do mundo. Não foi relevante no match do ano frente ao Chelsea a uma jornada do fim da Premier, não foi decisivo na final da Champions onde falhou um penalty, não brilhou no Euro 2008, e protagonizou um lamentável espectáculo com a transeferência para Madrid. Como o Futebol é uma industria que recusa aplicar as novas tecnologias a bem da verdade desportiva, que não permite recursos a Tribunais, aplica uma Justiça arbitrária e tem um dirigente máximo, Blatter, que considera escravo um dos profissionais mais bem pagos até hoje, sim, Ronaldo é o melhor do mundo, estão bem uns para os outros.