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quarta-feira, 15 de junho de 2005

Sim, mas, não obstante, claro que não.

O pequeno truque de pôr o MNE a defender a posição oficial do Governo, relativa à continuidade do processo de ratificação do TCE, e Freitas do Amaral a posição contrária, foi devidamente combinado com o Primeiro-ministro. Penso que já ninguém terá dúvidas.
Também ninguém terá dúvidas que o mesmo truque terá sido utilizado por Marques Mendes e Pedro Passos Coelho, seu Vice-Presidente, na intervenção que fez no último Conselho Nacional, bem debaixo das barbas do líder. O primeiro reafirmou a posição oficial do PSD de continuidade do processo, o segundo avançou para a posição contrária, a de “parar para pensar”.
Como se demonstra por estes dois factos os dois principais partidos portugueses continuam a revelar a tradicional convergência de posições face às questões europeias. Mais era difícil. Por isso já estou a adivinhar as declarações futuras de Sócrates e Marques Mendes:
Sócrates: “ A posição do governo português é clara e inequívoca …”
Mendes: “É minha profunda convicção …”

2 comentários:

Anónimo disse...

Bem visto!

nikonman disse...

Pois!