Nada tenho contra a proposta da SEFIN de criação de títulos de dívida pública destinados à poupança das famílias, muito pelo contrário, subscrevo os seus motivos.
As vantagens são óbvias para os contribuintes, para as finanças públicas e para a economia. Captar poupança interna estável, substituir uma parcela do endividamento externo por endividamento interno e reduzir os encargos financeiros da dívida colocando-a com um prémio inferior ao prémio exigido pelos mercados internacionais são vantagens importantes. Os pequenos aforradores agradecem.
É igualmente importante que os novos títulos de dívida pública tenham liquidez e a remuneração seja indexada a taxas de juro de mercado, a contrário de preços fixados administrativamente.
A proposta a ser aceite seria uma forma de recuperar os moribundos "Certificados de Aforro", depois da injusta "sentença de morte" que lhes foi aplicada. Se for preciso mudar o nome e retocar as suas condições financeiras pois que assim seja. Mais vale tarde do que nunca.
3 comentários:
Tudo será feito de maneira a parecer que nada de errado se fez antes.Duvido que se recupere a confiança, o mais certo é esses certificados serem estreados com uma poupança compulsiva...
É Suzana, quando a confiança desaparece depois pode ser um grande problema a sua recuperação. Bem visto, essa da poupança compulsiva...
Pois, nos tempos que correm, poupar, só mesmo compulvivamente...
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