Pronto! A culpa é de todo o mundo, todos, mesmo todos, estão contra Sócrates. Agora é o INE que também inventa cabalas negras. Deu-lhe assim a aleivosia para aumentar o desemprego para 12,4%!
Mas não, tal desemprego é um mito. Trata-se apenas de mudança metodológica. Porque os desempregados não estão desempregados. Os desempregados estão muito bem empregados. O método do INE é que diz que não!
Para além do mais, uma injustiça para Sócrates, esta inépcia do INE. Que merece condenação imediata. Cicuta para o INE. Já!
10 comentários:
Morte ao INE e a quem o apoiar...ou mesmo citar!
Cuidado, Pinho Cardão!
Dr. Pinho Cardão
Quando os números se agravam a culpa é da alteração das metodologias de cálculo, foi assim na correcção do défice e é agora no agravamento da taxa de desemprego. E a crise internacional claro que não poderia faltar. Não ouvi falar do PEC IV, deve ter sido esquecimento.
Mas mais grave ainda é a discussão centrar-se nos números, esquecendo que antes dos números estão as pessoas. São milhares de pessoas martirizadas pelo desemprego à espera de esperança e não de um desfile de culpas pela situação em que se encontram.
Caro Dr. Pinho Cardão:
Campeões! Campeões! Nós somos Campeões!!!!!!
Caríssimo, Ilustríssimo e Digníssimo AF:
Campeões! Campeões! Nós somos Campeões!!!!!!
Verdadeiros Campeões! Na Europa!
Isso é que é uma sina. Coitado do homem passa a vida a ser surpreendido por novos critérios.
Lamentável meter as referências aos campeões numa discussão sobre as estatísticas do desemprego!
Afinal a descida do número de inscritos nos Centros de Emprego não significava que o desemprego estivesse a diminuir. Mas o nosso Primeiro não desfalece. Fiel à sua missão de dar ânimo a Portugal ("puxar pelo País", como ele diz) faz notar que a subida real foi apenas de 0,3 pontos percentuais, uma ninharia, pois o número referido é calculado por uma nova metodologia. Congratulemo-nos pois por tão ligeira subida! Mas Sócrates tem de continuar na sua missão de animar os portugueses e afirma que afinal a nossa subida não tem nada de original, pois o desemprego subiu em todos os países da Europa. Além disso é consequência da crise internacional, e portanto as políticas do Governo não tiveram qualquer influência. Animemo-nos pois.
Caro Freire de Andrade:
Entendi o comentário do AF, não como um sinal de regozijo por sermos campeões também no desemprego, mas apenas como uma nota de realce a uma vitória do FCP, de que sou adepto, como é conhecido de muitos leitores do 4R. Foi nesse contexto que respondi no mesmo tom.
Reparei, pelo seu comentário, que tal poderia ser considerado chocante num post sobre o desemprego.
Embora não fosse intencional, admito perfeitamente que tais comentários, os do AF e o meu, seria melhor que não fossem feitos neste local.
Ui!
Caro Freire de Andrade,
Tem toda a razão no que diz. Visto dessa forma, é realmente lamentável. Peço desculpa pela falta de sensibilidade. No entanto, deixe-me explicar: eu sou um leitor assíduo do 4R, já há bastante tempo, embora só recentemente participe de forma activa. Ora, sabendo eu do brio e orgulho Portista do Dr. Pinho Cardão, vim logo à procura do costumeiro artigo sobre a vitória. Não encontrando, esperei. Mas entretanto, reparei que o último artigo, o do topo (este mesmo) era da sua autoria. E pimba, não resisti a escrever o comentário em tom festivo, destinado exclusivamente a transmitir, em primeira mão, ao Dr. Pinho Cardão, que há mais gente que partilha a sua habitual alegria nestas alturas (de vitória do FCP).
Não foi minha intenção fazer nenhum trocadilho nem associar de forma alguma o comentário ao assunto do artigo. Espero que entenda e aceite as explicações, e peço desculpa por qualquer mal entendido.
Agradeço as explicações de Pinho Cardão e de AF e peço desculpa se me excedi. Acontece que nem gosto de futebol nem sou adepto de qualquer clube e, de ler e ouvir tanto futebol nos meios de comunicação e na net, incluindo os blogas meus preferidos, gostaria que, pelo menos quando o assunto é outro e muito mais sério, não aparecessem referências a esse desporto. Claro que reconheço que tenho, neste assunto, parti pris.
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