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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Geringonça e competitividade, a quadratura do círculo

"Passando a depender do apoio da extrema-esquerda, o novo governo deixou de ter como objetivo prioritário a competitividade das empresas... 
...Todavia, foram os empresários...dos setores dos bens transacionáveis que se fizeram à luta e que com imaginação, dedicação e imenso trabalho foram capazes em 2012, 2013, 2014 e 2015 de aumentar as exportações, substituir as importações e em três anos consecutivos, e pela primeira vez em 70 anos, Portugal conseguiu ter um excedente nas suas contas exteriores. E, com esse esforço notável a percentagem das exportações no PIB subiu nesse período de 28 para 43%, o que proporcionou o recrutamento de mais colaboradores e com isso a estabilização e depois o aumento do emprego, que constitui a maior base da coesão social... 
...E, subitamente no outono passado, eis que inesperadamente a geringonça chegou ao poder.
 Passando a depender do apoio da extrema esquerda, o novo governo deixou de ter como objetivo prioritário a competitividade das empresas, visto que considera que se pode promover o crescimento, o investimento e o emprego, sem defender as bases que permitem a capitalização auto-sustentada das empresas..."
Clemente Pedro Nunes, Professor Catedrático (IST) e Empresário,  no jornal i. Vale a pena ler o artigo na totalidade. Deixa-se o respectivo link  

5 comentários:

Asam disse...

Caro Pinho Cardão,
a primeira parte é o que já aqui dito muito frequentemente, em particular pelo caro Tavares Moreira.
A segunda é o óbvio que só não vê quem não quer. O governo é apoiado por partidos que apoiam o regime Venezuelano. Está tudo dito acerca do que pensam para Portugal e daquilo que farão sempre que puderem.
Adicionalmente, o ps actual tem como figuras principais gente como o acosta , o galamba, o santos silva, etc. (indescritíveis)

Carlos Sério disse...

Aldrabice para consumo de dogmáticos e burrinhos.

1. “em 2012, 2013, 2014 e 2015 de aumentar as exportações”
A variação ao longo dos últimos anos, desde 2005 é muito semelhante e sempre em crescendo.
Assim, com dados da AICEP, o montante das exportações em 2005 ascendia a 43.375 milhões de euros. Em 2011 foi de 61.595 milhões de euros e em 2015 de 74.064. O que significa que o aumento médio anual das exportações na era de Sócrates, 6 anos, foi de 3.037 milhões de euros e na era de Coelho, 4 anos, foi de 3.117 milhões.
Um aumento médio anual de cerca de 0,3% do que nos tempos de Sócrates. É obra!
2. “notável a percentagem das exportações no PIB subiu nesse período de 28 para 43%”
Pois, se o PIB se reduzisse mais ainda teríamos uma maior percentagem ainda. Em 2010 o PIB ascendia a 179.930 milhões de euros e em 2015 foi de 179.405; naturalmente que com o PIB em regressão e com o aumento das exportações o resultado só poderia ser um aumento percentual das exportações em relação ao PIB.
3. “...E, subitamente no outono passado, eis que inesperadamente a geringonça chegou ao poder. Passando a depender do apoio da extrema esquerda, o novo governo deixou de ter como objetivo prioritário a competitividade das empresas, visto que considera que se pode promover o crescimento, o investimento e o emprego, sem defender as bases que permitem a capitalização auto-sustentada das empresas..."
Não sei francamente onde é que o homem vai buscar isto…

Com estes “catedráticos” o país vai longe, vai…

Tiro ao Alvo disse...

"Em 2010 o PIB ascendia a 179.930 milhões de euros e em 2015 foi de 179.405; naturalmente que com o PIB em regressão e com o aumento das exportações o resultado só poderia ser um aumento percentual das exportações em relação ao PIB."
Carlos Sério, se os números que indicou estão certos, e estão, então a relação entre o valor das exportações e o valor do PIB aumentou mesmo, e nas percentagens que contesta. Só não vê isto quem não quer - ia a escrever quem não é sério, mas posso estar enganado.

Unknown disse...

Divirtam-se a brincar aos PàF's e geringonças.
Porém não esqueçam que o Zé Povinho já não tem dúvidas de que os actores em palco são canastrões e não arrancam aplausos à plateia.
Pensem menos nos interesses do "clube" e pensem no colectivo.
Quais as vantagens da privatização dos CTT? Foi os velhotes pagarem pipas de massa em transportes para receberem as pensões?
Quais as vantagens do BCP, através do Sabadel, impedir a compra do Banco Atlântico pela BANCA PÚBLICA PORTUGUESA - CGD - quando ela iria financiar as empresas portuguesas no mercado espanhol?

Carlos Sério disse...

Se de 2010 a 2015 o PIB tivesse igual crescimento ao que teve, por exemplo, de 2005 a 2010, o que não seria pedir muito, o PIB em 2015 rondaria os 200.000 milhões de euros. O que significa que a percentagem das exportações em relação ao PIB não seria de 43% mas apenas de 37%.