O senhor ministro da cultura quis fazer-se existente e veio anunciar um novo estatuto jurídico para o Museu Nacional de Arte Antiga. Nem mais nem menos do que o modelo empresarial, o figurino da empresa pública, portanto.
Portugal vem assistindo a empresas públicas que se transformaram rapidamente em museus. Já o processo inverso é uma incrível criação que só mesmo a necessidade de fazer prova de vida política porventura explicará.
Receio, porém, que esta ameaça do senhor ministro seja para levar a sério e que encontre eco no oco que prolifera na situação. E que no entusiasmo da criação o modelo seja até estendido aos outros museus como admitiu o governante.
Uma prova mais de que não aprendemos nada com os erros do passado...
3 comentários:
Portanto, um Museu em duplicado. Ou ao quadrado!...
Se os candidatos a governantes, parlamentares e gestores públicos fossem obrigados a provar competências de nível mínimo, digamos as equivalentes ao necessário para passar num dos antigos exames da quarta classe, teríamos um país bem mais sério e evoluído.
Muito típico, quando não sabem o que hão-de fazer de substancial metem-se a mudar os dirigentes ou as estruturas de funcionamento e assim vão passando os meses...
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