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sexta-feira, 14 de outubro de 2005

As palavras sábias de Alan Greenspan

Enquanto os europeus debatem e agarram-se ao seu "modelo social", os americanos "andam a fazer pela vida". No meio de uma pesquisa dei de caras com esta intervenção do Presidente da Federal Reserve de que destaco um pequeno excerto:

"Intensive research in recent years into the sources of economic growth among both developing and developed nations generally point to a number of important factors: the state of knowledge and skill of a population; the degree of control over indigenous natural resources; the quality of a country's legal system, particularly a strong commitment to a rule of law and protection of property rights; and yes, the extent of a country's openness to trade with the rest of the world."

Como vêem, quase tudo ao contrário do que se passa no outro lado do Atlântico. Estes neo-liberais...

9 comentários:

Pinho Cardão disse...

Caro David Justino:
Com o devido respeito,não percebi lá muito bem!...
Poderia descodificar, no que respeita aos neo-liberais?!...

pdasilva disse...

...quase tudo...

David Justino disse...

Meu caro Pinho Cardão,
julgo que a ironia da sua pergunta não me vai obrigar a descodificar o que para si é muito claro.
Apenas destaco o facto de uma pessoa experiente e conhecedora dos problemas da economia americana, mas também da economia mundial, como o é Alan Greenspan, adoptar uma posição muto simples e inteligível para o comum dos cidadãos, poder facilmente ser identificado pelo "mainstream" como o expoente do neo-liberalismo. Há uma esquerda alargada (aquela que é defensora do modelo social europeu) que à falta de argumentos costuma disparar: isso é neo-liberalismo!
Como se fosse uma espécie de pessonha a evitar.
Cumprimentos

Pinho Cardão disse...

Caro David Justino:
Compreendido e obrigado, pelo elogio, imerecido, à minha perspicácia!...

Elisiário Figueiredo disse...

David Justino

E não é pessonha a evitar?

Pelo menos em Portugal é, quando em nome das "reformas" se aplicam medidas neo-liberais que não são mais do que o retirar de direitos adquiridos a quem menos tem para que os outros mais usufruam, quando Socrates (neo-liberal) anunciou medidas que iriam atingir os politicos e disse: "agora não vão ser os mesmos a pagar" e tudo ficou na mesma, ou as poucas medidas, neste caso, com eficácia a longo prazo, isto é "pessonha".

David Justino disse...

Meu caro Elisiário Figueiredo,
permita-me relembrar os grandes objectivos enunciados por Alan Greenspan:
1. aumentar o nível de conhecimentos e competência da população (qualificação de activos)
2. aumentar o nível de controlo sobre os recursos naturais
3. qualificar o sistema de justiça e a salvaguada dos direitos de propriedade
4. aumentar o grau de abertura da economia ao comércio internacional.

Acha que isto é pessonha? Eu acho que não. Em política pessonha é não ter futuro. Por este caminho Sócrates vai "empessonhar" muito português. Se ele é ou não neo-liberal é coisa que não me interessa. Eu sou liberal e o "neo" para mim é insulto.
Cumprimentos, meu caro Elisiário. Volte sempre.

Manta de Retalhos disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Elisiário Figueiredo disse...

Entendi bem o que Greenspan disse, quando atribui ao neo-liberalismo o sinónimo de "peçonha" não me referia aos objectivos traçados por Greenspan, que podemos quanto muito considerar de "liberais", e não me considerando liberal estou plenamente de acordo, porque para mim "neo" também, não digo insulto, mas uma forma desprestigiante de considerar alguns liberais que levam os objectivos ao extremo.

Carlos Monteiro disse...

Não é polémico, não constitui minimamente novidade, e é tudo o que se anda a fazer a por este lado do Atlântico nos últimos tempos. A não ser que vivamos na URSS e eu ainda nao me tenha apercebido...

Não compreendi a ironia.

Será alergia à Agenda de Lisboa?...

Ah! Estamos novamente no âmbito do debate-politiqueiro-interno-à-volta-do-umbigo-do-nós-somos-melhores-que-vocês?

Compreendi!

Bem, então bem podemos andar a citar o Alan Greenspan que não iremos a lado algum.