Já se diz por aí que o apoio declarado pelo senhor Presidente da República á orientação geral da política do Governo, tornou a partir de ontem muito mais difícil o papel da Oposição (em especial a do PSD).
Não subscrevo esta leitura. As palavras de ontem obrigarão, isso sim, a Oposição a ser mais exigente consigo mesma.
E bem precisada anda.
9 comentários:
Ou a oposição começar a discordar do Presidente da República que, não só não lhes fazia mal nenhum, como até passava a ter razão.
Renegar e bater no pai, Tonibler? Para alguma oposição de bons princípios isso não se faz!
Mais a sério. Para o PSD, mesmo que tivesse razão para isso, seria um processo obviamente muito doloroso. E dor no PSD é o que não falta...
não gostei da entrevista!
E eu não gostei das "entrevistas"...
Meus Caros,
Faltou na TVI, à mesma hora, uma entrevista dupla, a José Veiga e ao requerente da penhora dos seus bens.
Isso, sim, é que era competição.
Por falar em competição, os audiometristas de serviço acabam de informar que a entrevista de Santana Lopes teve uma audiência superior à do Presidente.
Na TV o que dá mais é espectáculo, não restem dúvidas.
Ah! Se houvesse uma entrevista do José Veiga ao mesmo tempo ganhava pela superior relevância para o país
José Mário,
Não vi a entrevista.
Há uma coisa que parece ser clara, é que o papel do Presidente da República é cooperar com os outros órgãos de soberania, incluindo o Governo. O seu papel não é definitivamente fazer oposição ao Governo.
Quem tem que fazer oposição é a Oposição, com um programa político próprio, monitorizando o programa do Governo – não me refiro apenas às medidas anunciadas, mas especialmente aos seus resultados concretos – e apresentando com oportunidade e pragmatismo as suas propostas.
Cada um deve fazer o seu papel e se cada um fizer o seu papel o País agradece.
Meus caros
Experimentem ir visitar o PP, em Espanha.
Um verdadeiro gabinete de estudos, que prepara as intervenções parlamentares, que prepara as intervenções governamentais quando o PP está no governo, e que prepara a assunção do poder, no dia seguinte, quando o PP está na oposição.
Et voilà!
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